quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

IGREJA COMUNIDADE CRISTÃ NOVA ESPERANÇA É ATACADA POR HOMOFÓBICOS

 Representantes da Igreja Comunidade Cristã Nova Esperança denunciaram, nesta terça-feira (14), uma série de ataques homofóbicos sofridos desde agosto, em Fortaleza. Segundo a pastora Sara Cavalcante, responsável  pela igreja na capital cearense, cerca de 60 frequentadores foram ameaçados de morte e o muro do templo religioso apareceu com pichações várias vezes. O local é conhecido por pregar a inclusão social, a diversidade sexual e atua diretamente com pessoas da comunidade LGBT. O último ataque ocorreu nesta quarta-feira (8).
 "Somos uma igreja evangélica, pentecostal e inclusiva", disse Sara, que se reuniu nesta quarta-feira (15) com integrantes da Câmara de Veradores de Fortaleza para apresentar um dossiê com relatos dos ataques sofridos por integrantes da igreja. Nesta terça, ela participou de um encontro com a Coordenadoria da Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Direitos Humanos para pedir ajuda. "Eles nos ofereceram ajuda jurídica e apoio para atuarmos em conjunto de forma educativa e preventiva na região", afirmou Sara.
 Segundo a igreja, no mês de agosto deste ano, o prédio do templo foi apedrejado, o muro foi pichado com mensagens homofóbicas e os cadeados, entupidos. No começo de novembro, rapazes insultaram e fizeram ameaças de morte contra os frequentadores da igreja na saída de um dos cultos. No fim de novembro, um grupo de rapazes ameçou atear fogo ao prédio da igreja. O último ataque aconteceu na semana passada, quando jogaram urina na porta do prédio.
"Notificamos o Ministério Público para acompanhar o caso para encontrar os responsáveis pelos ataques homofóbicos. Além disso, queremos desenvolver uma ação educativa na comunidade próxima da igreja e prevenir novos ataques. Vamos atuar junto com lideranças do bairro", disse Luanna Marley, coordenadora do Centro de Referência LGBT de Fortaleza.


Segundo Sara, um Boletim de Ocorrência foi registrado no 3º Distrito Policial de Fortaleza relatando os ataques. "A nossa preocupação é a preservação da integridade dos frequentadores da igreja. Cobrimos a pichação, mas não pintamos o muro para evitar que sejam feitas novas pichações. Defendemos toda a liberdade sexual e não fazemos distinção de cor de pele ou orientação sexual. As portas da igreja sempre estarão abertas", disse a pastora.

Luanna disse que vai encaminhar um ofício para a Secretaria de Segurança Pública do Estado, pedindo investigação criminal. "Também vamos acionar o setor de Enfrentamento aos Crimes de Ódio da Polícia Federal".
G1

4 comentários:

  1. Essas pessoas que fizeram isso não intedem que não podem tirar jamais o gay que existe dentro de nós, mas podemos tirar a ignorancia que existe dentro deles.

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  2. Temos que cobrar providencias imediatas contra isso...Qual o proximo passo? Acertar algun de nos com lampada fluorecente ou soco ingles!!
    GRAB CADÊ VC???

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  3. SERA Q O GRAB SO APARECE ,OU SO EXISTE NA EPOCA DA PARADA GAY? ONDE ESTA VC GRAB ,E A SECRETARIA DE ASSUNTOS GLSBTT DA PREFEITURA DE FORTALEZA NA PESSOA DO SR: ORLANEUDO LIMA ,SERA Q ELE SO APARECE NOS CONCURSOS DE BELEZA PARA SER JURADO,TEMOS Q TOMAR ATITUDES ALERTAR OS GOVERNANTES ,NAO SO ESPERAR NOS ATACR COM LAMPADAS FLUORESCENTES NAO
    TEMOS Q COBRAR DOS POLITICOS E DESSAS ONGS Q USAM A CAUSA GLS PARA SE PROMOVER(GRAB),ATRAC OU VAMOS ESPERAR Q ALGUM DE NOS MORRA ,ISSO JA ACONTECE
    SERA Q O GRAB , O ATRAC TEM O NUMERO DE QUANTOS TRAVESTI FORAM ASSASSINADOS EM 2010? FICA A PERGUNTA

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  4. eu sou advogado estou na causa sou hetero mas respeito muito os gays,

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