Cerca de 200 pessoas participaram, na tarde deste domingo (21), de uma manifestação contra a homofobia no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O protesto foi motivado depois que três jovens foram agredidos por um grupo de adolescentes supostamente por serem gays, no último domingo (14), na avenida Paulista.
Os manifestantes se reuniram no vão livre do Masp e fizeram uma caminhada na avenida Paulista, ocupando duas faixas da via. O protesto seguiu até a praça Oswaldo Cruz, onde aconteceu a dispersão da multidão.
Nesta segunda-feira (22), está previsto outro protesto em frente à Universidade Presbiteriana Mackenzie. A manifestação foi marcada depois que o chanceler e reverendo da instituição, Augustus Nicodemus Gomes Lopes, divulgou carta se colocando contrário à aprovação do PLC (Projeto de Lei da Câmara) que propõe a criminalização da homofobia.
Entenda o caso
No último domingo, um grupo de cinco adolescentes de classe média teria agredido dois rapazes com socos e pontapés, na avenida Paulista, por volta das 3h. Cerca de três horas depois, o bando atacou mais uma vítima com bastões de luz fluorescente.
As imagens do circuito interno de um prédio na Paulista mostraram o exato momento em que um dos adolescentes estoura, sem motivo aparente, o bastão de lâmpada na cabeça do rapaz, que caminha pela avenida com outros dois colegas. A vítima tentou reagir, mas foi atacada pelo bando.
Após a divulgação das imagens na mídia, o advogado Orlando Machado Júnior disse que desistiu do caso por causa do vídeo que flagra os cinco agressores batendo na vítima sem terem sido provocados antes.
É decepcionante perceber a diferença entre o número de pessoas que vão as paradas (milhões) e os que saem as ruas em manifestações como esta, (200).
R7
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