Andrielly acredita que houve um equívoco na não aprovação da candidatura, pois o partido homologou-a usando seu nome civil, José Adriano Elias, em vez do nome social Andrielly Vogue. A assessoria de imprensa do PT paranaense afirma que no encontro foram homologadas as pré-candidaturas e, em convenção, foram escolhidos os 25 candidatos a deputado estadual e 12 candidatos a deputado federal. O critério para a escolha dos nomes foi a regionalidade e o potencial de votos. O partido nega que houve discriminação.
Enfrentar o preconceito e batalhar contra qualquer forma de discriminação. É por isso que luta a travesti Andrielly Vogue. Militante do movimento GLBTT, Andrielly é uma defensora incansável dos direitos humanos. Atua diariamente para que a sociedade trate todas as pessoas como iguais, íntegras e dignas de respeito. É uma guerreira contra a intolerância e a ignorância. Trabalha pela defesa das minorias e sua candidatura é um exemplo de cidadania, expondo sua coragem de encarar o preconceito para acabar com ele. Não tem vergonha do que é e acredita que, como deputada (pr), será a porta-voz da diversidade.
ResponderExcluirAndrielly Vogue colaborou com a elaboração do Código de Ética dos Travestis e está na luta contra o HIV. Uma de suas propostas é a criação de uma casa de apoio aos portadores do vírus, disponibilizando tratamento, acompanhamento e informações para a prevenção.
Profissional do sexo, quer dialogar com a sociedade sobre diversos tabus, de maneira franca e transparente. Assim como o Governo Lula, que abriu o debate GLBTT e realizou a I Conferência Nacional da área, Andrielly quer garantir políticas públicas que combatam a discriminação, fortaleçam a pluralidade e a diversidade.
NA JUSTIÇA FEDERAL
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13/07/10 - 19:29
Travesti paranaense quer ser candidata e entra no MP contra PT
Andrielly Vogue: “Os preconceituosos văo ter que me engolir”
O travesti Andrielly Vogue, ou José Adriano Elias, de Curitiba, está criticando o PT do Paraná após não ser incluído na chapa encaminhada ao TRE, como candidata a deputada estadual. Ela acha que foi vítima de discriminação e recorreu na sexta-feira, 09/07, ao Ministério Público Federal, pedindo que seja revista a lista das candidaturas para deputado estadual e incluído o seu nome nas cotas para mulheres.
Em seu blog, desabafou: “Depois disso tudo, estou morrendo de vergonha de quem confia em mim. Um ano e meio jogados fora. E agora, como fica?”, indagou.
No pedido administrativo, Elias diz que teve sua candidatura homologada pelo PT, mas, após a confirmação da Coligação União, formada pelo PT, PDT, PMDB, PR, PC do B e PSC, seu nome não foi aprovado pela executiva estadual.
Militante do movimento LGBT, Andrielly Vogue teve a pré-candidatura à Assembleia homologada na convenção realizada no dia 28 do mês passado, Dia Mundial do Orgulho Gay. Confiante, não deixava por menos: “Os preconceituosos vão ter que me engolir”.