Desde o começo de Junho nossa Redação tem unido forças para realizar uma das maiores coberturas dos eventos ligados ao Orgulho Gay, que tem como ponto culminante a X Parada pela Diversidade Sexual do Ceará que acontece no dia 28 na Avenida Beira Mar.
Até aqui, temos cumprido nossos objetivos: Presentes em todas as reuniões de planejamento, não só no GRAB mas no Gabinete da prefeita também, conseguimos trazer noticias em primeira mão para nossos onixnautas que encontram no blog Borboleta Rosa, um guia oficial da X Parada, como a confirmação do show da Preta Gil e do projeto Las Bibas.
Onix Flash - Desde a última segunda-feira está visível em nossa página principal um novo recurso que nos permite transmitir noticias com mais agilidade e flashs ao vivo dos eventos.
Equipe - Serão dez profissionais que garantirão uma cobertura total de todos os eventos que ocorrerão na semana da Parada.
Feira Mix - Fique ligado pois estamos preparando uma grande surpresa para os dias 26 e 27 na praça do Ferreira.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
UMA JÓIA RARA....
Foi durante uma apresentação da Diva Flávia Fontenelle que Erasmo subiu ao palco da Divine para interagir com a apresentadora que ao ouvir seu nome não pensou duas vezes e batizou: “Vanderleia, seu nome é Vanderleia!”
A partir dessa noite Vanderleia ganhou o sobrenome de Rubí e aos poucos foi conquistando espaço boate, “na pista”.
Apesar de não usar uma peruca, o bate-cabelo de Vanderleia são perfeitos e não ficam a dever para as drags de peruca e isso lhe deu uma estrondosa popularidade e a levou para cima do palco.
Um fato importante para ilustrar esta popularidade aconteceu quando Scarllet O'hara chamou ao palcos as belas Lihanna Saronn e Renatha Gaspareto para desfilarem.
A pedido do público juntou-se as elas Vanderleia que na hora de desfilar ganhou de presente do Dj Elias um batidão e ela caprichou no bate-cabelo levando o público a loucura, como a “brincadeira” era com as misses Vanderleia desceu do palco mas o público abriu um coro de: “volta, volta” e a “fera” venceu as “belas”.
Algumas apresentadoras, conscientes dessa popularidade já convidam Vanderleia para fazer as vezes de assistente de palco, mas só como caricata o que não faz jus ao seu talento como Drag Queen.
No último final de semana com o apoio do site Onix Dance Lorrana Layser abriu espaço para Vanderleia de uma maneira mais cuidadosa, com os figurinos e a make-up, usados na sexta e no sabado 12 e 13 respectivamente.
Mas a grande noite para que Vanderleia Rubi mostrasse e provasse que tem talento como Drag seria no domingo 14.
Seria...
Mas um erro de calculo fez com que a música especialmente preparada para o momento, com direito a vinhetas com a sua voz, tocasse antes do tempo, obrigando Vanderleia a “bater-cabelo” sem a produção e a boa peruca providenciadas para o momento e apesar de elogiar o esforço o público acabou não prestando muita atenção e infelizmente não foi na quela noite que a “joia rara da boate” como se auto denomina pode se mostrar lapidada.
Mas calma! Numa boate cujo slogan é: “ Aonde nascem os talentos e se descobrem as estrelas”, com certeza Vanderleia Rubi terá a chance de mostrar todo o seu talento e ganhar não só o carinho, mas o respeito do público.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Casal gay engana cartório e se casa nos EUA
Quem se depara com Jason Stenson, 21, e Hakim Nelson, 18, não imagina que eles formam um casal gay. Foi o que aconteceu com o cartório onde eles conseguiram autorização para casar. A cerimônia aconteceu no dia 26 de maio, dez dias depois deles terem conseguido a autorização.
Nelson adotou o nome de Kimah e espera fazer a cirurgia de mudança de sexo um dia, mas a sua aparência é de mulher. Stenson vê Nelson como uma mulher e não se considera gay.
Eles contaram que, quando foram dar entrada na autorização para casar, Nelson (Kimah) usou o seu cartão de benefício que recebe do programa do Estado onde seu sexo é listado como feminino. O cartório não questionou sobre o primeiro nome, Hakim, se era de homem ou não.
O cartório informou ao jornal "New York Post" que a união de Nelson e Stenson não é válida, uma vez que, para se casar, eles teriam que apresentar a certidão de nascimento.
Enquanto a confusão persiste, o casal vive como casados em um abrigo, no bairro do Brooklyn.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é proibido no Estado de Nova York, mas a proposta para legalização já está no Senado.
Nelson adotou o nome de Kimah e espera fazer a cirurgia de mudança de sexo um dia, mas a sua aparência é de mulher. Stenson vê Nelson como uma mulher e não se considera gay.
Eles contaram que, quando foram dar entrada na autorização para casar, Nelson (Kimah) usou o seu cartão de benefício que recebe do programa do Estado onde seu sexo é listado como feminino. O cartório não questionou sobre o primeiro nome, Hakim, se era de homem ou não.
O cartório informou ao jornal "New York Post" que a união de Nelson e Stenson não é válida, uma vez que, para se casar, eles teriam que apresentar a certidão de nascimento.
Enquanto a confusão persiste, o casal vive como casados em um abrigo, no bairro do Brooklyn.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é proibido no Estado de Nova York, mas a proposta para legalização já está no Senado.
domingo, 14 de junho de 2009
Entre mulheres
SÃO PAULO – A professora Edith Modesto teve que entender e compreender a homossexualidade masculina. Assim, aceitar seu filho caçula gay. Para isso, fundou o Grupo de Pais Homossexuais (GPH) e, nesse meio tempo, escreveu livros como A Vida em Arco-Íris (Record, 2006) e Mãe Sempre Sabe? (Record, 2008).
Agora em 2009, ela chega com mais um livro dedicado às lésbicas. Trata-se de Entre Mulheres: depoimentos homoafetivos (Edições GLS, 2009), que será lançado neste sábado, 13, na Saraiva MegaStore, no Shopping Páteo Paulista, às 20h.
No livro, Edith Modesto procura desvendar esse mistério que envolve o relacionamento lésbico que, para muitos, é colocado em segundo plano no hall da homossexualidade. São com depoimentos que ela procura desvendar este segredo de mulheres que se amam.
Elas por elas – O livro é uma espécie de “elas por elas” em depoimentos que se desdobram em dois longos capítulos. O primeiro deles parte de entrevistas com as meninas. Já o segundo capítulo é com depoimentos espontâneos. Neste se percebe melhor as angústias em torno da homossexualidade, que tem algo em comum no meio gay.
“Minha mãe diz que preferia que eu morresse”, “minha mãe acha que é modismo”, “muitas vezes desejei a morte”. Estas são algumas frases de impacto que dão os nomes aos subcapítulos das lésbicas adolescentes. Já no capítulo com das lésbicas adultas a coisa não muda tanto. “Minha mãe não se conforma”, diz um dos subcapítulos e outro demonstra a aversão à filha lésbica “Espancá-la até ela virar mulher de novo”, disse uma das mães.
Todas essas aventuras e desventuras no meio lésbico são colhidas a partir da vivência de Edith Modesto no GPH e também no seu Projeto Purpurina, que ela desenvolve com jovens gays e lésbicas com atividades culturais. A bissexualidade feminina também é melhor abordada para uma compreensão mais acertada dessa dualidade no meio lésbico e como ela se forma.
No entanto, o trabalho da autora diante da temática homossexual, seja ela lésbica ou gay, é o de tornar este assunto natural. Como Edith mesmo costuma afirmar, “a homossexualidade é uma condição natural, assim como a heterossexualidade e, portanto, não é uma opção nem algo que se aprenda”. De fato, não é! Mas aprender como essa não aceitação acarreta em múltiplas formas de comportamento é possível com uma boa leitura de Entre Mulheres, principalmente para ouvir o que as lésbicas dizem e pensam delas mesmas.
Serviço: Lançamento: Saraiva MegaStore, Pça. Oswaldo Cruz, Paraíso - São Paulo (SP), [próximo à estação brigadeiro do metrô]; a partir das 19h às 22h.Entre Mulheres: depoimentos homoafetivos [Edições GLS], de Edith Modesto 169 páginas; R$ 387,80