Depois de uma hashtag que motivou muitas mensagens homofóbicas na França, a ministra dos Direitos das Mulheres e porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem, sugeriu que o Twitter deveria começar a censurar mensagens de ódio em seu site. A polêmica surgiu depois que muitos tweets propondo punições a filhos homossexuais levaram #SiMonFilsEstGay ("Se meu filho é gay") aos trending topics na rede social durante semanas.
A ministra afirmou ao Le Monde que esse tipo de discurso é ilegal pela lei nacional francesa. Porém, a homofobia que repercutiu no Twitter não é um evento isolado no país. Tópicos antissemitas e racistas, como #unjuifmort ("um judeu morto"), #unbonjuif ("um bom judeu") e #SiMaFilleRamèneUnNoir ("se minha filha trouxer um negro para casa") entraram para os mais comentados na rede social nos últimos dois meses, segundo Vallaud-Belkacem.
Ela afirmou que a liberdade de expressão não pode ser utilizada impunemente, porque homofobia e racismo podem rapidamente levar à violência. Para a ministra, crianças homossexuais correm risco quando tais discussões são mantidas sem moderação na internet.
Pacientes com HIV positivo, que recebem tratamento com anti-retroviral, podem perder mais anos de vida fumando do que por causa da doença, de acordo com um estudo dinamarquês publicado na Clinical Infectious Diseases. O resultado da pesquisa mostra a importância de abandonar o tabagismo após a descoberta da doença. A diminuição de expectativa de vida chega a mais de 10 anos.
Marie Helleberg, da Copenhagen University e outros especialistas estimaram o efeito do tabagismo sobre a mortalidade, risco de morte e número de anos de vida perdidos em comparação com anos perdidos por causa do HIV. A pesquisa reuniu cerca de 3 mil pacientes com a doença que foram tratados na Dinamarca de 1995 a 2010. Neste período, o tratamento com anti-retroviral foi oferecido gratuitamente.
O estudo concluiu que mais de 60% das mortes de pacientes com HIV são associadas ao tabagismo e que o índice de mortalidade de infectados com HIV fumantes é três vezes maior do que os fumantes sem HIV.
A expectativa de vida estimada diferiu significativamente: uma pessoa com 35 anos que fumava tinha a expectativa de vida até 62,6 anos, enquanto para outro paciente que não fumava a previsão foi de 78,4 anos.
"Nossos resultados reforçam a importância de orientar os pacientes de HIV no abandono do fumo por afetar a expectativa de vida consideravelmente mais do que a própria infecção pelo HIV", escreveram os autores do estudo.
Enquanto James Franco tenta desmentir o namoro com Ashley Benson, atriz de Pretty Little Liars, os gays mundo afora ainda têm esperança de que o moço faça parte ‘da comunidade arco-íris’. O ator, que esteve no Brasil em novembro como garoto-propaganda da grife Gucci, em São Paulo – e estendeu noitada na boate A Lôca, tradicional point GLS da cidade —, é considerado um ator versátil e polêmico. Sua sexualidade está sempre nos holofotes, como em matéria para aPlayboy americana em que declarou: “Entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, os homens héteros que faziam sexo com outros homens ainda eram considerados héteros e mantinham sua masculinidade. A partir dos anos 50, o gay e o hétero passaram a ser definidos pelos seus parceiros sexuais. Por causa desses rótulos, se você faz (sexo com outro homem) uma única vez, você é gay. Parece que assim estou defendendo uma ambiguidade, mas estou apenas interessado na forma que a percepção de cada um pode mudar o seu comportamento”.
James Franco como uma drag queen para a revista Candy /Foto: Reprodução
Pois bem, agora Franco estará novamente na berlinda depois de refilmar o clássico Cruising(Parceiros da Noite), estrelado na década de 80 por Al Pacino, que vivia um policial que se infiltrava no mundo sado masoquista gay para fazer uma investigação. O lançamento está previsto para este mês no Sundance Festival. Franco está na direção e atuação do documentário agora intitulado Interior – Leather Bar, e promete mostrar os 40 minutos que foram censurados do filme original pelas restrições de exibição da época – as cenas seriam de sadomasoquismo gay.
O fato é que em 2011 o nome do ator foi citado como par romântico de Riccardo Tisci, da grife Givenchy, fato nunca provado, mas desde a faculdade suas colegas de turma já diziam que ele era gay. À revista gay Advocate, em 2010, ele disse: “Todo mundo pensa que eu sou um drogado, e algumas pessoas acham que eu sou gay porque fiz esses papéis gays. Isso é o que as pessoas pensam, mas não é a verdade”. Franco atuou em Milk e Howl, e na época chegou a brincar com o tema: “Ah, quer saber? Talvez eu seja gay mesmo”. Além das produções cinematográficas, o ator também posou para as lentes do amigo Terry Richardson como uma drag queen de luxo para a revista Candy, mostrou a bunda na capa da publicação Flaunt! e trocou beijos calientes com ele mesmo num vídeo produzido pelo New York Times.
James Franco para Flaunt! /Foto: Reprodução
Franco será visto brevemente no filme Oz – Mágico e Poderoso, em longa de Sam Raimi, com estreia dia 8 de março nos telões.