sábado, 8 de dezembro de 2012

DRAGS SE INSPIRAM EM FASE OITENTISTA PARA HOMENAGEAR MADONNA


Salto 22, cinco perucas, "quilos" de maquiagem e várias horas de produção. O "sacrifício" vale a pena quando a homenageada é a cantora Madonna, de volta ao Brasil quatro anos após sua ultima passagem e que se apresentou, na terça (4) e quarta-feira (5), no estádio do Morumbi, em São Paulo.
"É a Madonna! Ela merece, é a diva, a musa, ela pode tudo!", disse a drag queen Tchaca, que se inspirou em Like a Virgin para montar o visual para o primeiro dia de show da turnê, que marca os 30 anos de carreira da rainha do pop.
Na fila desde as 11h - o show está marcado para às 20h -, Tchaca posava para fotos enquanto aguardava para entrar no estádio, onde espera realizar o sonho de ser escolhida para subir ao palco com a diva. "É um sonho! Ia me descabelar inteira se isso acontecesse", brincou, com seu vestido de noiva imitando a Madonna dos anos 1980. 

Tchaca também dá sua dica após anos de profissão como drag. Com várias apresentações inspiradas na cantora no currículo, ela revela qual é o maior sucesso de performance em seus shows: Vogue, do disco I´m Breathless, de 1990. A música, aliás, foi a inspiração de outra drag queen que foi ao Morumbi, Malonna, cujo apelido foi inspirado na diva.
"Estou desde às 10h compondo o look, inspirado em várias músicas dela. Faço shows há 8 anos com vários hits da Madonna, mas a ocasião pedia um visual especial", contou.
Enquanto as duas se preparavam para entrar no estádio, dentro dele um grande número de drags se amontoava na pista VIP para ver Madonna de perto. O giro da cantora pelo Brasil será encerrado no próximo domingo (9), em Porto Alegre, no estádio Olímpico.
Fonte:TERRA

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

CPI DO TRÁFICO DE PESSOAS OUVE ACUSADA DE ALICIAR TRAVESTIS


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas interrogou no último dia (29) Telma Rodrigues do Nascimento, acusada de chefiar um esquema que busca travestis no Pará e no Ceará para serem exploradas no estado de São Paulo.
Telma responde pelos crimes de facilitação à prostituição e rufianismo, que significa exploração para obtenção de lucro por meio da prostituição alheia. A acusada foi presa após o desmantelamento de uma rede descoberta em fevereiro de 2011 pela Polícia Civil paulista. Telma, que obteve liberdade provisória, concedida pelo juiz Eduardo Pereira dos Santos Júnior, aguarda julgamento do caso.
Acompanhada pela advogada Adriana Criniti, Telma respondeu às perguntas do presidente da CPI, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA). Segundo relatos das travestis que denunciaram Telma, a acusada obrigava que as vítimas fizessem uma quantidade mínima de programas, além de castigá-las fisicamente. Telma também seria responsável por intermediar cirurgias feitas  por “bombadeiras” (pessoas que vendem serviços de aplicação clandestinas de silicone, muitas vezes utilizando silicone industrial).
Telma defendeu-se  das acusações dizendo que apenas tinha duas pensões, mas não explorava as travestis. “Eu tenho a pensão, mas eu alugo vagas. Eu não faço nada de mandar buscar ninguém. O que elas [travestis] fazem da porta para fora, eu não posso fazer nada”, disse.
Na operação da Polícia Civil que culminou na descoberta do esquema comandado por Telma, uma das pensões, localizada na Rua Hermínio Lemos, 340, abrigava seis adolescentes e 20 adultos. Telma, porém, negou a existência desse número de menores de idade em sua pensão, admitindo que apenas uma delas poderia ter menos de 18 anos, mas que ela  teria sido enganada por um documento falso. “O adolescente que aparece no inquérito ficou na minha casa sim, mas estava com documento falso”, disse.
A residência, de acordo com Telma, tem três quartos, onde 15 travestis ocupavam beliches e pagavam R$ 20 por uma diária que dava direito à alimentação e hospedagem. A acusada disse que adquiriu o imóvel que pertencia a um homem, ao qual se referiu apenas por  “Alemão”. Telma teria pago R$ 6 mil pela casa, já que seria um imóvel invadido e ela teria ficado com a residência por quatro meses.
A outra pensão, localizada em uma esquina da Rua Santa Efigênia, segundo Telma, tem dois quartos e, nela, ficam sete travestis. A propriedade é alugada por Telma por um valor de R$ 1 mil e a cobrança da diária feita aos hóspedes é R$ 30. “Esse negócio de falar que eu ganho dinheiro com a prostituição, eu não ganho. Ganho com a moradia”, defendeu-se.
Embora tenha nascido em Belém (Pará) e ter família na cidade, Telma disse não conhecer anteriormente as travestis belenenses que residiam em sua pensão. Ela negou também que seu irmão, conforme consta nos autos do processo, tenha participação no envio das travestis a São Paulo. Telma disse apenas que aos conterrâneos dirigiam-se às suas pensões por indicação de companheiros de trabalho, que se conheciam por meio da prostituição nas ruas.
Os programas sexuais feitos pelas travestis, segundo a acusada, também não ocorriam dentro das suas pensões. “Lá na pensão não entra homem. O que elas [travestis] fazem da porta para fora é problema delas. Eu não sei o que fazem”, disse Telma.
Telma negou que participasse de um esquema de recebimento de comissões em operações plásticas. “Se fizesse isso eu teria dinheiro. Eu não tenho dinheiro, eu não tenho carro, não tenho nada. Eu vivo das minhas costuras”.  Ela declarou que indicou apenas a uma das travestis, citada como Emanuele, um cirurgião chamado Jair, que atende no bairro Santa Cruz. Emanuele desejava colocar silicone nos seios.
A acusada disse que conheceria Jair em função de uma plástica que teria interesse em fazer, no nariz. “Não fiz porque tenho medo de injeção”, disse. Ao longo do depoimento, no entanto, Telma entrou em contradição e acabou admitindo que levou outras travestis a esse cirurgião.
Para o presidente da CPI, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), essa não foi a única contradição nas respostas de Telma. “O depoimento dela é torrencialmente farto de contradições. Ela, na minha opinião, complicou-se em várias situações”, disse. Segundo Jordy, o esquema de Telma, que torna jovens reféns de uma condição de aliciamento, no qual as travestis chegam ao seu destino como devedores, faz parte de uma rede com possíveis ramificações internacionais.
“Ela [Telma] nos deu algumas pistas que podem evidenciar uma rede, uma organização, um sistema que acaba capturando jovens vulneráveis do ponto de vista econômico, socioafetivo e da solidez familiar”, disse.
A delegada da Polícia Civil da 1ª Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), Nilze Scapulatiello, disse que o nome de Telma constava em vários inquéritos. Ela constatou relatos muito semelhantes das vítimas, como o depoimento de uma travesti feito à delegada: "A Telma que me trouxe para cá, ela me deu dinheiro. Se eu fico doente, tenho que trabalhar. Se não trabalhar todos os dias, eu fico para fora. Se eu não trabalho, sou espancada". Os inquéritos apontavam, de acordo com ela, a responsabilidade de Telma no transporte das vítimas, no trabalho sexual forçado e nos espancamentos.
Fonte:EBC

OLHA ESSA!! VENENO DE ARANHA CONTRA A FALTA DE TESÃO!

Gente esta noticia publicada pela Revista ISTOÉ pode ser a salvação de muito homem que acaba falhando na hora H, mas pode ser uma arma perigosa nas mãos de uma tarada que queira andar com uma aranha na mão picando os bofes para depois ajudar com o antidoto.Rss.
Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) encontraram em uma aranha armadeira, um dos aracnídeos mais venenosos do mundo, a solução para os problemas de vários homens do planeta. É testado pelos estudiosos a utilização do veneno da espécie para o tratamento da disfunção erétil.
Segundo os pesquisadores, a ideia começou após relatos dos homens que eram picados pela aranha e chegavam aos hospitais com ereção. Foi observado que na maioria dos casos isso acontecia. 
Os primeiros testes aconteceram, com sucesso, em ratos. De acordo com a professora Maria Elena de Lima, do departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), foi necessário isolar uma toxina que provoca a ereção e injetaram nos ratos. Logo após eles reduziram os efeitos colaterais, que poderiam inclusive afetar o coração.  

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

GAYS GANHAM DIREITO DE ADOTAR CRIANÇAS NA ÁFRICA DO SUL

A Suprema Corte da África do Sul decidiu nesta terça-feira que casais gays têm o direito de adotar crianças.

O principal tribunal do país disse que os homossexuais que têm "relações duradouras com pessoas do mesmo sexo" têm condições de oferecer um lar estável, apoio e o afeto necessário para uma criança.

De acordo com a Constituição sul-africana, a discriminação baseada na orientação sexual é ilegal. No entanto, a Lei dos Cuidados da Criança proibia casais gays de participar em processos de adoção.

Com a recente decisão da Suprema Corte, a África do Sul passa a ser o primeiro país africano a permitir que casais do mesmo sexo adotem crianças - de acordo com a agência de notícias AFP.

"Estática"

O caso foi levado à corte por duas juízas lésbicas, Ann-Marie de Vos e Suzanne du Toit.

A Lei dos Cuidados da Criança já havia sido considerada inconstitucional pelo Tribunal de Pretória e, agora, a Suprema Corte confirmou a decisão e anunciou que "os direitos a igualdade a dignidade haviam sido violados por certas seções da lei".

Ann-Marie de Vos disse estar "estática" e aliviada com a decisão.

De acordo com o site Mail e Guardian Online, as duas juízas estão juntas desde 1989. Agora, elas poderão adotar os dois filhos de Vos oficialmente.

"Eu precisava saber que, se alguma coisa acontecesse comigo, Suzanne teria condições de tomar conta das crianças", disse de Vos.

Diferença cultural

A Constituição sul-africana do pós-apartheid garante direitos de igualdade a gays e lésbicas e torna ilegal qualquer discriminação baseada na orientação sexual, assim como na raça e no sexo.

Na maior parte dos outros países africanos, ainda existe muita discriminação e suspeita em relação a homossexuais.

Em uma entrevista em Joanesburgo, durante a Cúpula da Terra, o presidente da Namíbia, Sam Nujoma, lançou um ataque feroz aos gays e às idéias de direitos humanos dos países desenvolvidos.

"Quando vocês falam em direitos humanos, vocês também incluem os gays e lésbicas, e isso não faz parte da nossa cultura. E se vocês tentarem impôr a sua cultura em nós, africanos, nós vamos rejeitá-la", afirmou Nujoma.

O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, também já se manifestou contrário aos direitos dos homossexuais e se referiu aos gays como "piores do que porcos e cães".
Fonte:BBC

NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, CASAL GAY VENCE DISPUTA COM CLUBE

O Tribunal de Justiça de São Paulo acaba de decidir que clubes não podem impedir gays de incluírem seus companheiros de relações estáveis como dependentes em título de classe familiar. A decisão foi tomada no julgamento da apelação do Clube Athletico Paulistano, que se recusava a aceitar o pedido de um de seus sócios para incluir o companheiro e a filha como dependentes.

Diante da recusa do clube, o sócio, o médico infectologista Ricardo Tapajós Martins Coelho Pereira, de 47 anos, recorreu à Justiça. O caso foi para a 11.ª Vara Civil do Foro Central de São Paulo, onde o médico comprovou que vive desde 2004 em relação estável com seu companheiro Mário Jorge Warde Filho, que também é medico. No ano de 2009, os dois chegaram a lavrar uma escritura pública declaratória dessa união, anexada ao processo.

O juiz de primeira instância deu razão ao sócio, mas o clube recorreu ao Tribunal de Justiça. Alegou que o centenário Paulistano, um dos clubes mais tradicionais e fechados de São Paulo, segue o Código Civil, segundo o qual só existe relação estável entre homem e mulher. Também afirmou que o Estado não pode se intrometer em assuntos de interesse de entidade privada. Por fim, assegurou em sua defesa que qualquer mudança no estatuto do clube só pode ser feita por meio assembleia dos associados.

O relator do caso na 6.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal, desembargador Fortes Barbosa, não aceitou nenhuma das alegações. Lembrou que o Estado tem obrigação de garantir o respeito aos direitos fundamentais das pessoas não só nas suas relações diretas com os cidadãos. Deve protege-los também nas relações entre pessoas físicas e jurídicas. Em outras palavras, nenhuma associação civil pode agir à revelia da lei.

Quanto à lei, o relator lembrou que ela já reconhece a união homoafetiva como família. Citou a decisão do Supremo Tribunal Federal, de 2011, que diz o seguinte: os casos de união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo não diferem em nada dos casos entre heterossexuais. A decisão no STF foi aprovada por unanimidade.

Por fim, quanto à assembleia do clube, o relator concluiu ser desnecessária, porque nenhuma decisão dela pode se opor às leis vigentes no País.

Os desembargadores Francisco Loureiro e Percival Nogueira seguiram o voto do relator. O clube ainda pode recorrer a instâncias superiores. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.