Está em testes um gel destinado a impedir a infecção com o vírus HIV.
Suas substâncias ativas foram sintetizadas a partir de algas encontradas
no Atol das Rocas ( foto), no litoral do Rio Grande do
Norte. Segundo a bióloga Valéria Laneuville Teixeira, os compostos
dessas algas evitam que o HIV se reproduza e são eficazes contra suas
mutações. O remédio deve ser usado de maneira preventiva antes da
relação sexual. Ele está sendo experimentado agora em camundongos.
Fonte:Epoca
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
DENÚNCIA: TRAVESTIS ALICIADAS NA PB SÃO OBRIGADAS A FAZER CIRURGIA
O deputado Luiz Couto (PT-PB) ouviu nessa última terça-feira (9), em audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o tráfico de pessoas no Brasil, o professor adjunto do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Sven Peterker, autor de um estudo sobre o tráfico de pessoas no estado.
Segundo Couto, o professor afirmou que travestis são aliciadas no interior da Paraíba e obrigadas a fazer cirurgias de forma artesanal e insegura para depois viajarem para a Itália. “Ele registrou 15 vítimas nessa situação e uma morte em decorrência desse procedimento cirúrgico”, acrescentou.
O parlamentar ressaltou que, no que diz respeito aos programas feitos pelas travestis, o docente informou que uma travesti faz em média 15 programas por noite, movimentando aproximadamente 1.500 euros diariamente, e que se trabalhar 300 dias por ano totaliza cerca de 250 mil euros. “Peterker explicou que como já são 15 vítimas identificadas, o valor ultrapassaria 6 milhões de euros ano”, completou, salientando que o professor disse acreditar que mais de 30 pessoas já foram levadas à Europa.
Luiz Couto narrou que, no diagnóstico, Peterker constatou que a exploração sexual de crianças e adolescentes, os trabalhos escravo nas fazendas e domésticos são crimes evidentes no estado e que têm relação com o comércio de pessoas, “sendo que a exploração sexual de menores aparece em maior número”.
“No depoimento, o educador destacou que na Justiça da Paraíba não há condenação de processados por tráfico internacional de pessoas, enquanto que no vizinho Estado do Rio Grande do Norte existem, sim, casos de sentença condenatória”, relatou Luiz Couto.
De acordo com o deputado, Peterker aprofundou-se na temática do tráfico de pessoas depois de averiguar que na Paraíba inexiste estudo sobre o assunto. “Ele começou a reunir dados divulgados de reportagens entre 2005 e 2011, sistematizando as formas do tráfico de pessoas, perfil das vitimas e aliciadores e o comportamento da justiça diante dos crimes”.
Após acentuar que o depoimento reforça essa prática na Paraíba, Luiz Couto, que é vice-presidente da CPI, lamentou o fato de membros da família não perguntam de onde vem o dinheiro. “Muitos não querem nem saber o que seus familiares foram fazer em outros países”.
O parlamentar certificou que fará um requerimento para convidar o promotor de justiça Marinho Mendes, da Paraíba, para prestar depoimento acerca das denúncias de Sven Peterker.
Segundo Couto, o professor afirmou que travestis são aliciadas no interior da Paraíba e obrigadas a fazer cirurgias de forma artesanal e insegura para depois viajarem para a Itália. “Ele registrou 15 vítimas nessa situação e uma morte em decorrência desse procedimento cirúrgico”, acrescentou.
O parlamentar ressaltou que, no que diz respeito aos programas feitos pelas travestis, o docente informou que uma travesti faz em média 15 programas por noite, movimentando aproximadamente 1.500 euros diariamente, e que se trabalhar 300 dias por ano totaliza cerca de 250 mil euros. “Peterker explicou que como já são 15 vítimas identificadas, o valor ultrapassaria 6 milhões de euros ano”, completou, salientando que o professor disse acreditar que mais de 30 pessoas já foram levadas à Europa.
Luiz Couto narrou que, no diagnóstico, Peterker constatou que a exploração sexual de crianças e adolescentes, os trabalhos escravo nas fazendas e domésticos são crimes evidentes no estado e que têm relação com o comércio de pessoas, “sendo que a exploração sexual de menores aparece em maior número”.
“No depoimento, o educador destacou que na Justiça da Paraíba não há condenação de processados por tráfico internacional de pessoas, enquanto que no vizinho Estado do Rio Grande do Norte existem, sim, casos de sentença condenatória”, relatou Luiz Couto.
De acordo com o deputado, Peterker aprofundou-se na temática do tráfico de pessoas depois de averiguar que na Paraíba inexiste estudo sobre o assunto. “Ele começou a reunir dados divulgados de reportagens entre 2005 e 2011, sistematizando as formas do tráfico de pessoas, perfil das vitimas e aliciadores e o comportamento da justiça diante dos crimes”.
Após acentuar que o depoimento reforça essa prática na Paraíba, Luiz Couto, que é vice-presidente da CPI, lamentou o fato de membros da família não perguntam de onde vem o dinheiro. “Muitos não querem nem saber o que seus familiares foram fazer em outros países”.
O parlamentar certificou que fará um requerimento para convidar o promotor de justiça Marinho Mendes, da Paraíba, para prestar depoimento acerca das denúncias de Sven Peterker.
Fonte:PB Agora!
DESCOBERTAS RECENTES TORNAM A CURA DA AIDS VISÍVEL NO HORIZONTE
Descobertas recentes tornam a cura da aids visível no horizonte. Hoje se sabe muito mais sobre a síndrome da imunodeficiência adquirida do que há 30 anos, quando ela foi descoberta. O resultado desse conhecimento e das campanhas de conscientização é que o número de novos casos tem diminuído ano após ano, em todo o mundo. Com o subsídio dos governos ao coquetel de medicamentos necessário para o portador combater o vírus, os índices de mortalidade caem consideravelmente. Ninguém se arrisca, no entanto, a dizer que esse é um cenário animador, pois não se consegue erradicar a doença apenas com campanhas preventivas. Por isso, a grande batalha científica concentra-se na busca de uma cura para a doença e na produção de vacinas imunizadoras.
A revista científica Nature destacou, em setembro, uma nova técnica que renova essas esperanças. Uma equipe liderada pelo pesquisador David Watkins, da Universidade de Washington, com a participação de cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), identificou uma característica particular nos controladores de elite. Assim são chamadas as pessoas que possuem o vírus HIV, causador da aids, mas não adquirem a doença. A descoberta é que isso acontece pela ação das células T CD8 protetoras, que, nessas pessoas, atuam matando as células T CD4, que são infectadas pelo HIV.
Embora já houvesse estudos indicando o papel das células T CD8, as pesquisas, até agora, focavam na função dos anticorpos no combate à doença, e pela primeira vez é mostrado que a resposta dessas células pode ser suficiente para o controle do vírus, impedindo a sua progressão. "É como se, na rodovia do estudo de vacinas para a aids, estivéssemos fixando uma placa nova, apontando para um novo caminho, baseado na abordagem celular", explica a pesquisadora Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavírus do Instituto Oswaldo Cruz e uma das colaboradoras do projeto.
Além dela, participam também Ricardo Galler e Marlon Santana, da Fiocruz, e o também brasileiro Maurício Martins, que faz parte da equipe de Watkins nos Estados Unidos. "O nosso trabalho tem um mecanismo de base celular, mediante o estímulo de produção de células T CD8. Este é um conhecimento que contribui para que se descubra o que é importante no desenvolvimento de uma vacina eficaz", completa Myrna. Portanto ainda não se pode dizer que se está prestes a descobrir uma cura. Isso ainda vai depender de mais pesquisas - e tempo. "Os resultados obtidos neste estudo podem em muito ajudar o estabelecimento de estratégias de vacinação para o HIV. Entretanto é prematuro demais falar em uma potencial formulação de vacina", diz a pesquisadora.
T CD8
A pessoa se torna portadora do vírus HIV quando este infecta as células T CD4, nas quais irá se replicar, gerando mais vírus, que infectarão mais células do mesmo tipo. Nas pessoas em que o HIV é controlado, as células T CD8 atuam como assassinas, matando as células contaminadas. "São células com capacidade citotóxica, isto é, que podem reconhecer células com alterações, como as cancerosas ou infectadas com um vírus, por exemplo, e eliminá-las do organismo, matando-as", explica Myrna Bonaldo, lembrando que um em cada 300 pacientes é controlador de elite e não precisa de medicamentos para ter a doença sob controle.
A pessoa se torna portadora do vírus HIV quando este infecta as células T CD4, nas quais irá se replicar, gerando mais vírus, que infectarão mais células do mesmo tipo. Nas pessoas em que o HIV é controlado, as células T CD8 atuam como assassinas, matando as células contaminadas. "São células com capacidade citotóxica, isto é, que podem reconhecer células com alterações, como as cancerosas ou infectadas com um vírus, por exemplo, e eliminá-las do organismo, matando-as", explica Myrna Bonaldo, lembrando que um em cada 300 pacientes é controlador de elite e não precisa de medicamentos para ter a doença sob controle.
A pesquisa originou-se de um estudo da própria Myrna, patenteado pela Fiocruz em 2005, que propunha a engenharia de novas vacinas a partir da introdução de modificações genéticas. Para o trabalho liderado por Watkins, foi inserido em um grupo de macacos o vírus SIV, semelhante ao HIV, e parte deles recebeu compostos indutores de produção de células T CD8. Esses tiveram a replicação viral reduzida substancialmente. Segundo Myrna, foi identificado nesse estudo que o aumento na produção das T CD8 ocorre de forma independente à ação dos anticorpos.
A DOENÇA
O vírus da imunodeficiência humana, HIV, é o causador da aids. Quando uma pessoa é infectada, o vírus reduz progressivamente a eficácia do sistema imunológico. Dessa forma, alguma infecção oportunista que, em outras pessoas, poderia ser apenas um incômodo, a um portador de aids pode ser fatal, dependendo do estágio da enfermidade. Apesar de ter sido descoberto apenas em 1981, estima-se que o HIV exista desde o final do século 19 ou início do 20. Ele descende do vírus da imunodeficiência símia, o SIV, que teve origem na África. Quem tem acesso ao coquetel de medicamentos que compõem o tratamento antirretroviral tem prolongada a sua vida e sofre muito menos. Apesar de retardar o curso da doença, não se trata de uma cura ou vacina.
O vírus da imunodeficiência humana, HIV, é o causador da aids. Quando uma pessoa é infectada, o vírus reduz progressivamente a eficácia do sistema imunológico. Dessa forma, alguma infecção oportunista que, em outras pessoas, poderia ser apenas um incômodo, a um portador de aids pode ser fatal, dependendo do estágio da enfermidade. Apesar de ter sido descoberto apenas em 1981, estima-se que o HIV exista desde o final do século 19 ou início do 20. Ele descende do vírus da imunodeficiência símia, o SIV, que teve origem na África. Quem tem acesso ao coquetel de medicamentos que compõem o tratamento antirretroviral tem prolongada a sua vida e sofre muito menos. Apesar de retardar o curso da doença, não se trata de uma cura ou vacina.
fita vermelha tornou-se o símbolo da luta contra a aids em 1991, quando a doença ultrapassou a marca dos 10 milhões de infectados no mundo. Hoje, estima-se que sejam 34 milhões, dos quais 90% estão no continente africano. De acordo com o boletim epidemiológico de 2011, divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, o país tem 608 mil portadores do vírus.
PESQUISAS Desde a descoberta da doença, o desenvolvimento de sua cura virou um dos grandes objetivos da medicina no mundo todo. Um caso que se tornou um símbolo dessa luta - e desse avanço científico - foi o do americano Timothy Brown, também conhecido como o "Paciente de Berlim", que em 2007 recebeu células-tronco de um doador que possuía uma mutação genética que o tornava resistente ao vírus. As células T CD4 do doador, que são infectadas pelo HIV, não possuíam o receptor CCR5, a porta de entrada do vírus. Brown foi diagnosticado então como curado, pois o vírus não se manifestou mais. Entretanto ainda não é possível que o procedimento seja feito em larga escala, pois os custos são altos, o transplante é arriscado e é muito difícil encontrar doadores compatíveis.
"A descoberta de uma vacina é a grande esperança de conter a epidemia, mas o seu desenvolvimento demanda um esforço coletivo internacional, que envolve pesquisadores, sociedade civil, instituições governamentais, acadêmicas, iniciativa privada e pessoas vivendo com HIV e aids", diz José Carlos Veloso, ex-presidente do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (Gapa) de São Paulo. O professor Enrique Roberto Argañaraz, do Departamento de Farmácia da Universidade de Brasília, é otimista em relação às pesquisas, mas pensa que o Brasil poderia participar mais. "Várias vacinas foram desenvolvidas nos últimos anos com resultados promissores em testes com macacos. Existe uma intensa atividade de pesquisa nessa área, o que lamentavelmente não acontece aqui no Brasil."
Entre os pesquisadores, a descoberta da cura é geralmente tratada com muita cautela. O próprio David Watkins, depois de anunciar a nova abordagem proposta, lembrou que, após a descoberta do vírus, em 1981, falou-se que em dois anos se chegaria a sua cura. "Este é um percurso difícil e ainda temos muito chão a percorrer. Trata-se de um vírus com altíssima variabilidade genética, portanto é como se tentássemos atingir um alvo que se movimenta", opina Myrna Bonaldo.
Enquanto isso, a virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, vencedora do prêmio Nobel da Medicina e uma das pesquisadoras da equipe que descobriu o vírus, dá manifestações de que a cura está à vista, mostrando-se otimista com o caso do paciente de Berlim. Ele concorda: "Há muito ceticismo, mas quero deixar claro: agora sou HIV negativo", declarou Timothy Brown na 19ª Conferência Internacional sobre a Aids, em julho deste ano. Ao lançar sua própria fundação de pesquisas sobre a doença, ele afirmou: "A esperança está viva, e a cura, no horizonte".
Fonte:Terra
POLITICA - JUNTO COM MALAFAIA SERRA USA KIT CONTRA HOMOFOBIA PARA ATACAR HADDAD!
O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, publicou carta aberta ao candidato José Serra (PSDB) na qual repudia o debate sobre o chamado "kit gay" como "arma eleitoral". Reis rechaça a afirmação do tucano segundo a qual o material encomendado pelo governo federal quando seu adversário Fernando Haddad (PT) era ministro da Educação tenha objetivo de "doutrinar" a opção bissexual nas escolas.
"Prezado José Serra, não manche sua biografia. Não rife nossos direitos", escreveu Reis. "Peço, para uma boa política comprometida com o respeito (...), que a população LGBT não seja utilizada para gerar polêmica. Isto só serve para validar, banalizar e incentivar a homofobia e manter esta população à margem da cidadania", completou.
Reis afirmou que Serra foi preconceituoso ao classificar o material como "malfeito, com aspectos ridículos e impróprios" em uma entrevista publicada no domingo (14) pelo Estado. "O Serra é uma das pessoas que mais fizeram pela comunidade LGBT, fez uma coordenadoria (na Prefeitura). Eu me choquei quando ele falou que alguém doutrina a pessoa. É um preconceito atroz."
Nesta segunda-feira (15), o jornal Folha de S. Paulo revelou em seu site que, em 2009, o governo do Estado de São Paulo, na gestão Serra, distribuiu a professores um guia acompanhado de livros e vídeos de combate à homofobia para promoção de atividades com alunos. O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, aliado de Serra, divulgou um vídeo no qual faz críticas pontuais à cartilha paulista, mas sustenta ser "uma afronta à inteligência" comparar os materiais.
Serra negou que os conteúdos dos kits sejam semelhantes e disse que o fornecido pela secretaria estadual de Educação era voltado ao "fortalecimento da família". O tucano ressaltou que o conteúdo recomendado pelo guia do governo do Estado era destinado a professores e abordava também preconceitos como o de classe e de religião.
Haddad disse que Serra usa de má-fé e da desinformação como estratégias de campanha. O petista afirmou que Serra mentiu sobre a existência de um kit da secretaria nas escolas estaduais. "Assim como ele mentiu sobre a minha conduta e a da presidente Dilma frente ao episódio, ele mentiu por uma segunda vez."
Fonte:Diario do grande ABC