Em depoimento, a travesti contou que trabalhava na Avenida Jornalista Humberto Calderaro Filho, antiga Paraíba, atrás do Fórum de Justiça Henoch Reis, quando foi abordada pelo pastor evangélico, que estava em um carro acompanhado de dois amigos. "Não quis fazer programa com eles, mas um colega topou e entrou no carro", afirmou.
Segundo o rapaz, cerca de uma hora mais tarde, o pastor, de 24 anos, retornou ao local trazendo a travesti de volta e fazendo acusações de roubo. "Eles pegaram pedaços de madeira para agredi-la e eu saí em defesa da outra travesti, mas acabei sendo espancada. Fui torturada dentro do carro deles, desmaiei três vezes de tanto apanhar", relatou.
Já o pastor evangélico, também em depoimento, disse que foi roubado pelas duas travestis, mas não informou as circunstâncias do crime. Ele disse apenas que teve a ajuda de um amigo para prender as suspeitas. A delegada titular do 11º DIP, Tatiana Feijó, informou que não vai se pronunciar sobre o trabalho da delegada Luciana Paiva, que estará de volta ao plantão somente neste domingo (18).
Fonte: Gay1