Autor de uma série de três assassinatos de homossexuais na cidade sul-mato-grossense de Rio Brilhante em 2008, o adolescente identificado como D. F., que ficou conhecido como Maníaco da Cruz, pode ganhar liberdade no próximo domingo, 9 de outubro, após cumprir a pena máxima de três anos de internação na Unidade Educacional de Internação (Unei) em Ponta Porã.
Segundo explicou ao telejornal MS Record 1ª Edição o defensor público Eduardo Cavachioli Mondoni, o Estatuto da Criança e do Adolescente rege que ele deve ser colocado em liberdade, mas há a possibilidade de ele voltara ser preso se assim sua família ou o Ministério Público requererem.
“Existe a possibilidade do Ministério Público ou da família requerer um processo de internação em processo de interdição, mas haveria a necessidade de instauração de um outro procedimento”, explicou o defensor, completando ainda que o adolescente apresentou bom comportamento no cumprimento de sua pena e sempre se submeteu às normas da Unei.
Para o defensor, “não há necessidade de pânico, ele não dá mostras de que ele vá imediatamente ser volto e praticar outro crime, não há laudo que indique isso”. O jovem foi apreendido quando tinha 16 anos e respondeu pelas mortes do pedreiro Catalino Cardena, de 33 anos, Letícia Neves de Oliveira, de 22 anos Gleice Kelly da Silva, de 13 anos.
Fã assumido de Francisco Pereira de Assis, conhecido nacionalmente como o Maníaco do Parque, o adolescente de Rio Brilhante matava as vítimas e dispunha seus corpos em formato de cruz. Ele alegava como motivo que essas pessoas mereceram morrer por “serem impuras” – as duas vítimas maiores de idade eram homossexuais. A menina de 13 anos foi morta porque, segundo o assassino, "ela estava muito bonitinha quando saiu de casa”.
Fonte: Mix Brasil
sábado, 8 de outubro de 2011
UMA RASANTE SOBRE A TERRA
Que tal um passeio com direito a um rasante pelo planeta Terra a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).
JOVEM É TORTURADO EM RITUAL DE CURA EM IGREJA BATISTA
Mãos queimadas e depois congeladas. Pequenas agulhas sendo enfiadas embaixo das unhas. Sessões de eletrochoque. Tudo isso enquanto um vídeo exibia cenas de sexo explícito entre homens.
Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ na igreja batista norte-americana após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo.
O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série de entrevistas sobre a realidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.
Em seu perfil no twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.
No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.
A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.
Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”
Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.
“Na última vez, ele disse que atiraria em mim se eu tentasse entrar em casa de novo”.
Fonte Gay1 com informações do Daily Mail e do Huffington Post
Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ na igreja batista norte-americana após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo.
O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série de entrevistas sobre a realidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.
Em seu perfil no twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.
No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.
A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.
Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”
Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.
“Na última vez, ele disse que atiraria em mim se eu tentasse entrar em casa de novo”.
Fonte Gay1 com informações do Daily Mail e do Huffington Post
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
JUVENTUDE PERDIDA - CRESCE O CONTÁGIO DA AIDS ENTRE JOVENS GAYS DE 13 A 24 ANOS, SEGUNDO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
O novo boletim do Ministério da Saúde, que mapeia os casos de contaminação pelo vírus HIV, revela que proporção de registros entre gays de 13 a 24 anos bateu recorde. Em 2010, somou 35,1% do total de infecções masculinas na faixa etária, a maior taxa desde o início da epidemia, em 1980.
Não há orientação sexual de risco e sim comportamento perigoso para a Aids, muito influenciado pelo abuso de álcool. E os homens, de forma geral, têm negligenciado bastante o preservativo. É um panorama alarmante, afirma um dos principais infectologistas do país, Artur Timerman, que atua nas redes públicas e privadas de saúde. No último ano, entre seus pacientes, há um casal de 14 e 15 anos, ambos soropositivos e uma senhora de 82 que adquiriu o vírus do marido, de 78 anos.
Dark Room
No início do mês, J.F, 31 anos, morreu e o atestado de óbito teve origem na infecção do vírus HIV, descoberta tarde demais para que os coquetéis de remédios fizessem efeitos e revertessem o quadro.
Gay - assumido para os amigos e escondido da família - ele sempre teve medo de fazer o teste para confirmar se as transas desprotegidas tinham mesmo resultado na infecção. Emagreceu, mas só quando as diarreias ficaram constantes procurou o médico.
Jovem bem sucedido na profissão de comunicação, solteiro, nunca foi promíscuo, mas também nunca exigiu proteção em suas relações sexuais eventuais, acertadas em maioria nos encontros no centro paulistano - uma das regiões com alta concentração de casas noturnas para o público LGBTS.
Em uma destas boates, inclusive, que conta com o chamado “dark room” (sala escura em que tudo pode acontecer mas onde só entra quem quer) a falta de temor com as doenças sexualmente transmissíveis (DST) fica exposta no chão. Eles (a casa) até distribuem camisinha para quem vai entrar. Mas os preservativos ficam fechados e lacrados, jogados no fim da noitada e recolhidos pelo pessoal da faxina, conta um dos frequentadores.
Medo de falhar
O desdém com a camisinha também tem como combustível o medo de falhar. A falta de jeito e de hábito em colocar o preservativo podem atingir em cheio a potência. Ninguém quer ter fama de broxa, contou um jovem gay de 27 anos e que marca “rapidinhas” sexuais pelo celular.
Este temor tenta ser curado com remédios em prol da potência (para disfunção erétil) ou que prometem ampliar a sensibilidade (entorpecentes sintéticos), influenciando ainda mais no comportamento de risco. O resultado é a ampliação do desuso da camisinha. No Brasil, seis em cada dez homens admitem não utilizar a proteção em todas as relações sexuais, conforme contabilizou o Ministério da Saúde.
Com Informações: Mundo Mais
Não há orientação sexual de risco e sim comportamento perigoso para a Aids, muito influenciado pelo abuso de álcool. E os homens, de forma geral, têm negligenciado bastante o preservativo. É um panorama alarmante, afirma um dos principais infectologistas do país, Artur Timerman, que atua nas redes públicas e privadas de saúde. No último ano, entre seus pacientes, há um casal de 14 e 15 anos, ambos soropositivos e uma senhora de 82 que adquiriu o vírus do marido, de 78 anos.
Dark Room
No início do mês, J.F, 31 anos, morreu e o atestado de óbito teve origem na infecção do vírus HIV, descoberta tarde demais para que os coquetéis de remédios fizessem efeitos e revertessem o quadro.
Gay - assumido para os amigos e escondido da família - ele sempre teve medo de fazer o teste para confirmar se as transas desprotegidas tinham mesmo resultado na infecção. Emagreceu, mas só quando as diarreias ficaram constantes procurou o médico.
Jovem bem sucedido na profissão de comunicação, solteiro, nunca foi promíscuo, mas também nunca exigiu proteção em suas relações sexuais eventuais, acertadas em maioria nos encontros no centro paulistano - uma das regiões com alta concentração de casas noturnas para o público LGBTS.
Em uma destas boates, inclusive, que conta com o chamado “dark room” (sala escura em que tudo pode acontecer mas onde só entra quem quer) a falta de temor com as doenças sexualmente transmissíveis (DST) fica exposta no chão. Eles (a casa) até distribuem camisinha para quem vai entrar. Mas os preservativos ficam fechados e lacrados, jogados no fim da noitada e recolhidos pelo pessoal da faxina, conta um dos frequentadores.
Medo de falhar
O desdém com a camisinha também tem como combustível o medo de falhar. A falta de jeito e de hábito em colocar o preservativo podem atingir em cheio a potência. Ninguém quer ter fama de broxa, contou um jovem gay de 27 anos e que marca “rapidinhas” sexuais pelo celular.
Este temor tenta ser curado com remédios em prol da potência (para disfunção erétil) ou que prometem ampliar a sensibilidade (entorpecentes sintéticos), influenciando ainda mais no comportamento de risco. O resultado é a ampliação do desuso da camisinha. No Brasil, seis em cada dez homens admitem não utilizar a proteção em todas as relações sexuais, conforme contabilizou o Ministério da Saúde.
Com Informações: Mundo Mais
terça-feira, 4 de outubro de 2011
ACONTECEU DE NOVO! CASAL GAY AGREDIDO EM SÃO PAULO
Mais um casal gay foi agredido na região próxima à Avenida Paulista. O companheiro dele chegou a pensar que o rapaz estava morto, tamanha foi a violência da agressão. Os dois tinham saído de um bar, na região da Avenida Paulista, e tentaram fugir dos agressores, mas de nada adiantou.
A perna direita está quebrada. São vários os ferimentos pelo corpo. O homem de 30 anos foi brutalmente agredido logo após sair de um bar no Centro de São Paulo. Ele estava com o companheiro, que conseguiu se defender.
O casal homossexual e os amigos saíram do bar e foram a pé, pela rua, até chegar em um posto de combustível, que fica na esquina. Enquanto estavam na fila, na loja de conveniência, os dois dizem que foram ofendidos por outros dois homens que tinham saído do mesmo bar.
“Falando que nós éramos duas bichas loucas, que nós deveríamos morrer, que a gente transmitia doença para a humanidade, que a gente não valia nada. Aí eu falei para o cara: ‘Deixa, por favor, deixa a gente quieto’. Atravessamos a rua, fomos para o outro lado do posto e eles vieram atrás”, relatou o analista fiscal Marcos Paulo Villa.
“O cara falou que eu tinha de morrer. Aí eu comecei a gritar, pedindo ajuda do outro lado da rua. Ele veio para cima de mim. Ele me deu um murro na boca. Eu caí no chão, bati a cabeça e aí ele começou a chutar meu corpo. Foi quando eu apaguei. E ele conseguiu quebrar minha perna”, contou o companheiro.
Os agressores conseguiram fugir. O analista fiscal Marcos Paulo Villa pensou que o companheiro estivesse morto. “Eu entrei em desespero, porque eu estou há quatro anos e meio com ele. Eu tenho uma família com ele. Sei lá o que as pessoas pensam sobre isso, mas é minha família, é minha vida. Achei que eles tinham matado meu companheiro”, afirmou.
“Eu quero justiça, eu quero identificação. Eu sei que tem a possibilidade disso, porque desde o início até o fim tem câmera na rua”, disse o jovem.
O caso aconteceu na madrugada de sábado (1º), mas o casal só registrou boletim de ocorrência no domingo (2) por medo de sofrer represálias. Esse não foi o primeiro caso de agressão a homossexuais na região da Avenida Paulista. No início deste ano, um estudante que faz parte de um movimento contra o preconceito foi agredido por quatro rapazes.
Em dezembro do ano passado, dois amigos saíam de uma festa e foram atacados por um homem que usava soco inglês. Em novembro, um rapaz andava na calçada com amigos quando foi atacado por um grupo que usou lâmpadas fluorescentes como arma.
Fonte:G1
A perna direita está quebrada. São vários os ferimentos pelo corpo. O homem de 30 anos foi brutalmente agredido logo após sair de um bar no Centro de São Paulo. Ele estava com o companheiro, que conseguiu se defender.
O casal homossexual e os amigos saíram do bar e foram a pé, pela rua, até chegar em um posto de combustível, que fica na esquina. Enquanto estavam na fila, na loja de conveniência, os dois dizem que foram ofendidos por outros dois homens que tinham saído do mesmo bar.
“Falando que nós éramos duas bichas loucas, que nós deveríamos morrer, que a gente transmitia doença para a humanidade, que a gente não valia nada. Aí eu falei para o cara: ‘Deixa, por favor, deixa a gente quieto’. Atravessamos a rua, fomos para o outro lado do posto e eles vieram atrás”, relatou o analista fiscal Marcos Paulo Villa.
“O cara falou que eu tinha de morrer. Aí eu comecei a gritar, pedindo ajuda do outro lado da rua. Ele veio para cima de mim. Ele me deu um murro na boca. Eu caí no chão, bati a cabeça e aí ele começou a chutar meu corpo. Foi quando eu apaguei. E ele conseguiu quebrar minha perna”, contou o companheiro.
Os agressores conseguiram fugir. O analista fiscal Marcos Paulo Villa pensou que o companheiro estivesse morto. “Eu entrei em desespero, porque eu estou há quatro anos e meio com ele. Eu tenho uma família com ele. Sei lá o que as pessoas pensam sobre isso, mas é minha família, é minha vida. Achei que eles tinham matado meu companheiro”, afirmou.
“Eu quero justiça, eu quero identificação. Eu sei que tem a possibilidade disso, porque desde o início até o fim tem câmera na rua”, disse o jovem.
O caso aconteceu na madrugada de sábado (1º), mas o casal só registrou boletim de ocorrência no domingo (2) por medo de sofrer represálias. Esse não foi o primeiro caso de agressão a homossexuais na região da Avenida Paulista. No início deste ano, um estudante que faz parte de um movimento contra o preconceito foi agredido por quatro rapazes.
Em dezembro do ano passado, dois amigos saíam de uma festa e foram atacados por um homem que usava soco inglês. Em novembro, um rapaz andava na calçada com amigos quando foi atacado por um grupo que usou lâmpadas fluorescentes como arma.
Fonte:G1