O padre Fábio de Melo usou, na noite de terça (19), seu perfil no twitter para comentar o caso do homem que de 42 anos que teve metade da orelha decepada após ser agredido por um grupo de jovens, que pensaram que ele e o filho fossem um casal gay, no interior de São Paulo. "A acentuação moral sobre os pecados da sexualidade e o esquecimento de outras questões importantes geram estas atitudes", diz o padre.
"Um crime hediondo. Achar-se no direito de agredir alguém na tentativa de fazer prevalecer um modo de pensar. Desaprendemos muita coisa. O respeito, por exemplo", completa.
O religioso aproveitou para comentar sobre as pessoas que usam os preceitos religiosos para justificar atitudes como a do grupo de jovens. "O pior criminoso é aquele que sacraliza suas maldades. É o que se diz bendito, porque está protegido sob a frágil casca religiosa", completa.
No programa Direção Espiritual, na TV Canção Nova, que também é apresentado pelo padre, ele já foi questionado diversas vezes, por famílias católicas, sobre como tratar o homossexualidade dentro de casa. Com um posicionamento mais atual e realista, o religioso admite que não é o pior pecado do mundo.
"Não sou eu quem vou fazer julgamento de ninguém. Todos nós temos nossas fraquezas e não vou entrar no mérito do que é certo ou o que é errado, porque todo mundo já sabe. A sexualidade é uma questão muito complexa. Quando nós falamos de sexualidade, parece que estamos falando do pior pecado do mundo. Pelo amor de Deus, não é isso. Nós não podemos tratar essas questões com esse moralismo cego, que nos impede de ver o outro" diz.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
EVANGELICOS REVOLTADOS COM NOVELA DA GLOBO
Líderanças evangélicas não gostaram nadinha de uma cena de Insensato Coração exibida na última segunda-feira, 19. Na cena, Xicão (Wedell Bendelack) e Sueli (Louisse Cardoso) fazem as pazes e o garçom diz: "A minha mãe só fala comigo para me dar sermão. O meu pai nunca passou do bom dia e cascudo. Os dois vão na conversa do pastor da Igreja deles e me tratam como seu eu fosse o fim do mundo".
A cena causou irritação entre pastores e alguns deles conclamaram seus fiéis a lotarem as caixas de correio e a central de atendimento da Globo com reclamações (também divulgaram o telefone, e-mail e endereço da GCOM, que cuida da relação do público com a direção da emissora).
O pastor Silas Malafaia, que possui um programa de TV na Band, disse que a “cena tenta ridicularizar os líderes evangélicos e, de forma sutil, passa a mensagem de que os pastores incitam a violência contra os homossexuais”. “Amamos os gays, mas não aprovamos a prática homossexual", declarou. Assista a cena abaixo.
Fonte: Mix Brasil
A cena causou irritação entre pastores e alguns deles conclamaram seus fiéis a lotarem as caixas de correio e a central de atendimento da Globo com reclamações (também divulgaram o telefone, e-mail e endereço da GCOM, que cuida da relação do público com a direção da emissora).
O pastor Silas Malafaia, que possui um programa de TV na Band, disse que a “cena tenta ridicularizar os líderes evangélicos e, de forma sutil, passa a mensagem de que os pastores incitam a violência contra os homossexuais”. “Amamos os gays, mas não aprovamos a prática homossexual", declarou. Assista a cena abaixo.
Fonte: Mix Brasil
ALAGOAS TEM PRIMEIRO CASAMENTO LÉSBICO
O casal Luciana Lima e Viviane Rodrigues oficializou a união estável homoafetiva entre mulheres, a primeira em Alagoas e uma das primeiras do país após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda este mês a cantora e a enfermeira irão realizar a cerimônia seguindo os moldes de um casamento convencional.
Após o reconhecimento do Supremo Tribunal Federal no último dia 5 de maio, que dá o direito a casais do mesmo sexo oficializar a união homoafetiva, Luciana e Viviane resolveram ir a um cartório para tratar do casamento. “Lembro que nós chegamos ao cartório juntas para perguntar sobre a documentação necessária. Lá eles informaram que poderia ser feito a qualquer dia. Estávamos ali e então fizemos o casamento logo”, conta Luciana.
Segundo a decisão do Supremo, os casais homossexuais passarão a ter reconhecido o direito de receber pensão alimentícia, acesso à herança do companheiro em caso de morte, além de adotar filhos e registrá-los em seus nomes. Viviane conta que a idéia do casamento era antiga e começou quando elas foram morar juntas três meses depois do início do namoro. “Chegamos a pensar em tentar oficializar a união na Argentina, onde já é reconhecido. Ainda bem que o STF decidiu e conseguimos fazer por aqui mesmo”, disse.
Mesmo sem receber o apoio de boa parte das famílias, que não concordam com o relacionamento, o casal relata que luta principalmente pela redução do preconceito contra os homossexuais.
Como qualquer mulher que sonha em casar, a cerimônia não fugirá das tradicionais e terá direito a vestido de noiva, véu e grinalda, além do smoking em uma das noivas. “Foi um desejo nosso fazer a cerimônia nos mesmos moldes de um casamento heterossexual. Não é o fato de sermos lésbicas que nos impediria de casar vestidas de noiva e noivo”, esclarece Viviane.
Fonte:Gay1
Após o reconhecimento do Supremo Tribunal Federal no último dia 5 de maio, que dá o direito a casais do mesmo sexo oficializar a união homoafetiva, Luciana e Viviane resolveram ir a um cartório para tratar do casamento. “Lembro que nós chegamos ao cartório juntas para perguntar sobre a documentação necessária. Lá eles informaram que poderia ser feito a qualquer dia. Estávamos ali e então fizemos o casamento logo”, conta Luciana.
Segundo a decisão do Supremo, os casais homossexuais passarão a ter reconhecido o direito de receber pensão alimentícia, acesso à herança do companheiro em caso de morte, além de adotar filhos e registrá-los em seus nomes. Viviane conta que a idéia do casamento era antiga e começou quando elas foram morar juntas três meses depois do início do namoro. “Chegamos a pensar em tentar oficializar a união na Argentina, onde já é reconhecido. Ainda bem que o STF decidiu e conseguimos fazer por aqui mesmo”, disse.
Mesmo sem receber o apoio de boa parte das famílias, que não concordam com o relacionamento, o casal relata que luta principalmente pela redução do preconceito contra os homossexuais.
Como qualquer mulher que sonha em casar, a cerimônia não fugirá das tradicionais e terá direito a vestido de noiva, véu e grinalda, além do smoking em uma das noivas. “Foi um desejo nosso fazer a cerimônia nos mesmos moldes de um casamento heterossexual. Não é o fato de sermos lésbicas que nos impediria de casar vestidas de noiva e noivo”, esclarece Viviane.
Fonte:Gay1
terça-feira, 19 de julho de 2011
HOMEM TEM ORELHA DECEPADA EM SP APÓS JOVENS O JULGAREM GAY
Um homem de 42 anos teve metade da orelha decepada após ser agredido por um grupo de jovens na madrugada de sexta-feira (15), em um centro de exposições de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. Segundo a vítima, os agressores pensaram que ele e o filho fossem um casal gay, pois os dois estavam abraçados.
O homem, que preferiu não se identificar, disse nesta segunda-feira (18) que ainda estava traumatizado. De acordo com ele, depois de um show, um grupo de sete jovens se aproximou e perguntou se os dois eram gays.
Ele disse que eram pai e filho, mas houve um princípio de tumulto. Segundo o homem, os rapazes foram embora, voltaram cinco minutos depois e começaram a agredir os dois. Um deles mordeu e decepou parte da sua orelha. O homem desmaiou. “Na hora que eu acordei, as pessoas diziam que eu estava sem a orelha”, disse.
Ambos foram levados para a Santa Casa. O filho sofreu ferimentos leves. Eles foram atendidos e liberados.
Segundo Fernando Zucarelli, delegado do 1º DP de São João Boa Vista, foi aberto um inquérito para apurar o caso. A polícia tentará identificar os autores da agressão. A homofobia, que é a aversão a homossexuais, ainda não consta como crime no Código Penal brasileiro, mas, além da agressão, os jovens também podem responder por discriminação.
A organização da exposição diz que havia 150 seguranças no evento, além de policiais militares.
FONTE:G1
O homem, que preferiu não se identificar, disse nesta segunda-feira (18) que ainda estava traumatizado. De acordo com ele, depois de um show, um grupo de sete jovens se aproximou e perguntou se os dois eram gays.
Ele disse que eram pai e filho, mas houve um princípio de tumulto. Segundo o homem, os rapazes foram embora, voltaram cinco minutos depois e começaram a agredir os dois. Um deles mordeu e decepou parte da sua orelha. O homem desmaiou. “Na hora que eu acordei, as pessoas diziam que eu estava sem a orelha”, disse.
Ambos foram levados para a Santa Casa. O filho sofreu ferimentos leves. Eles foram atendidos e liberados.
Segundo Fernando Zucarelli, delegado do 1º DP de São João Boa Vista, foi aberto um inquérito para apurar o caso. A polícia tentará identificar os autores da agressão. A homofobia, que é a aversão a homossexuais, ainda não consta como crime no Código Penal brasileiro, mas, além da agressão, os jovens também podem responder por discriminação.
A organização da exposição diz que havia 150 seguranças no evento, além de policiais militares.
FONTE:G1