Se para um adolescente, ser gay já é motivo para conflito na família e na escola, ser surdo e gay é ser alvo maior do preconceito. A conclusão está na tese do estudante André Gonçalves da Silva, aluno da Pós-Graduação em Educação Especial da FUNESO, em Olinda.
O estudo chamado de "Desejos e afetividades que não querem calar: o grupo LGBT Surdos de Pernambuco" identificou qual o grau de preconceito que sofrem os surdos gays e apontou soluções em políticas públicas, para que, a partir da escola, e da ação dos professores, essas pessoas sejam respeitadas.
"A partir dos dados analisados, observamos que os discursos homofóbicos dão sustentatibilidade para a existência dos discursos surdofóbicos no contexto familiar e escolar, provocando assim a exclusão do surdo" explica André.
A pesquisa identificou também outro tipo de preconceito, aquele que parte de homossexuais contra os surdos gays. "Igualmente, foi observado que a surdez tem sido fator condicionante para existir homofobia por parte de LGBTs ouvintes contra os LGBTs surdos, o que implica numa guetização mais ampliada desses sujeitos" alerta o pesquisador.
O resultado do trabalho será apresentado no dia 5 de julho, às 9 horas, na Funeso, em Olinda.
Com informações do toda forma de amor
sábado, 2 de julho de 2011
HOMOFOBIA E VONTADE DE APARECER A QUALQUER CUSTO E MAL DA FAMILIA BOLSONARO
Após comemorar com a frase "Chuuuuupa viadada" o arquivamento da representação contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) na quarta-feira (29) no Conselho de Ética da Câmara, seu filho, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PP), disse à Folha que vai responder na mesma moeda todas as acusações que sofrer.
"Eles estão chupando dedo. O que queriam não conseguiram, que era impor a ditadura do que eles acham que é democracia. A democracia para eles funciona, para a gente não. Se você pensar diferente você é homofóbico e merece ser processado e preso por causa disso. Se ser contra esse tipo de imposição é ser homofóbico, pode me chamar de homofóbico sem problema nenhum. Eu vou responder na mesma moeda todas as acusações que sofrer", disse.
O vereador mandou ainda um recado para quem criticar suas declarações.
"Eles que interpretem a minha frase da maneira que quiserem. 'Chupa o dedo viadada' não tem problema nenhum. Se eles acharem outra coisa acho que vão até gostar. Eles terão que se decidir se estou criticando ou elogiando. Se fosse o Jean Wyllys falando isso todo mundo ia vibrar, mas como foi o Bolsonaro o pessoal prefere falar que é homofobia".
fonte: Gay1
"Eles estão chupando dedo. O que queriam não conseguiram, que era impor a ditadura do que eles acham que é democracia. A democracia para eles funciona, para a gente não. Se você pensar diferente você é homofóbico e merece ser processado e preso por causa disso. Se ser contra esse tipo de imposição é ser homofóbico, pode me chamar de homofóbico sem problema nenhum. Eu vou responder na mesma moeda todas as acusações que sofrer", disse.
O vereador mandou ainda um recado para quem criticar suas declarações.
"Eles que interpretem a minha frase da maneira que quiserem. 'Chupa o dedo viadada' não tem problema nenhum. Se eles acharem outra coisa acho que vão até gostar. Eles terão que se decidir se estou criticando ou elogiando. Se fosse o Jean Wyllys falando isso todo mundo ia vibrar, mas como foi o Bolsonaro o pessoal prefere falar que é homofobia".
fonte: Gay1
MORTE POR HOMOFOBIA EM INSENSATO CORAÇÃO
Miguel Roncato, que se destacou com a sua participação no quadro ''Dança dos Famosos'' no ''Domingão do Faustão'', da Globo, fará uma breve participação na novela ''Insensato Coração'', da mesma emissora.
O rapaz viverá Gilvan, personagem homossexual que será vítima de um ataque provocado por ''pitboys'' nas ruas da cidade. Após ser agredido, ele acaba morrendo.
O ator entra na trama nos próximos capítulos do folhetim.
O rapaz viverá Gilvan, personagem homossexual que será vítima de um ataque provocado por ''pitboys'' nas ruas da cidade. Após ser agredido, ele acaba morrendo.
O ator entra na trama nos próximos capítulos do folhetim.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA...
O concurso Top Gay Ceará 2011, acontece no dia 06 de agosto no Clube do Vila União este ano tras o tema "China o Império Vermelho", o que levantou uma duvida bem curiosa e que vamos esclarecer agora.
A pergunta é: A gueixa pertence a cultura japonesa ou pertence a chinesa também? A resposta é que a cultura dos dois países é muito parecida e a gueixa é encontrada em ambas.
Na China a palavra gueixa é traduzida como "yi ji", que soa como "ji" e em chinês também tem relação com a prostituição. Mas, as gueixas entretem por meio da cultura e das tradições, não pelo sexo. No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial algumas gueixas se tornaram prostitutas, o que também prejudicou a imagem delas, deturpando o conceito.
Para se tornar uma gueixa, primeiramente, era preciso, quando ainda criança ou adolescente, ingressar numa casa onde só viviam gueixas (oki-ya), comandadas por uma mulher (okami-san) já experiente, geralmente uma ex-gueixa. Estas casas se localizavam em comunidades só de gueixas (hanamachi, lê-se "ranamáti"), prevalecendo o poder feminino, ao contrário do que acontecia no resto do Japão e da China.
As aprendizes (maiko) eram, desde crianças, especiais, isto é, eram consideradas crianças muito inteligentes e de beleza rara. Elas ingressavam na oki-ya fazendo trabalhos domésticos, como limpeza das casas, lavagem das indumentárias etc, para depois, quando adolescentes, começarem seu rigoroso treinamento para se tornar uma gueixa. Muitas destas crianças eram vendidas por suas famílias para estes estabelecimentos, mas, hoje em dia, a adolescente ingressa por decisão própria, não sendo muito aceita pela sociedade por isso
Elas aprendiam as artes da dança, pintura, caligrafia, música, dicção, etiqueta, acrobacias, interpretação teatral e tinham que estudar muito, até atingirem uma perfeição, possuindo uma formação privilegiada das demais mulheres japonesas e chinesas. As gueixas eram as únicas mulheres do Japão que possuíam a oportunidade de alcançarem uma independência, por nunca casarem e nem terem ocupações domésticas, dedicando-se inteiramente à profissão. Outra peculiaridade é o fato de poderem ter filhos, e serão privilegiados somente os do sexo feminino, ao contrário de todo o país.
Além de toda a formação intelectual, elas tinham de ter uma aparência impecável: vestiam kimonos cheios de adornos, que pesavam muitos quilos, uma maquiagem que cobria todo o rosto de branco (oshiroi), usavam tamancos de madeira (zori) e tinham que estar sempre alegres e com postura delicada.
Elas eram mulheres contratadas por homens poderosos e milionários para entretenimento e atração em festas, reuniões, jantares, e o objetivo delas era tratar seus clientes muito bem, proporcionando momentos de prazer, com boas conversas, para que este descontraísse e se sentisse inteligente. Elas os seduziam com sua beleza, dotes artísticos e encantamento. Cada momento com gueixas pode custar uma fortuna. É um mundo privado, misterioso e para poucos.
A pergunta é: A gueixa pertence a cultura japonesa ou pertence a chinesa também? A resposta é que a cultura dos dois países é muito parecida e a gueixa é encontrada em ambas.
Na China a palavra gueixa é traduzida como "yi ji", que soa como "ji" e em chinês também tem relação com a prostituição. Mas, as gueixas entretem por meio da cultura e das tradições, não pelo sexo. No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial algumas gueixas se tornaram prostitutas, o que também prejudicou a imagem delas, deturpando o conceito.
Para se tornar uma gueixa, primeiramente, era preciso, quando ainda criança ou adolescente, ingressar numa casa onde só viviam gueixas (oki-ya), comandadas por uma mulher (okami-san) já experiente, geralmente uma ex-gueixa. Estas casas se localizavam em comunidades só de gueixas (hanamachi, lê-se "ranamáti"), prevalecendo o poder feminino, ao contrário do que acontecia no resto do Japão e da China.
As aprendizes (maiko) eram, desde crianças, especiais, isto é, eram consideradas crianças muito inteligentes e de beleza rara. Elas ingressavam na oki-ya fazendo trabalhos domésticos, como limpeza das casas, lavagem das indumentárias etc, para depois, quando adolescentes, começarem seu rigoroso treinamento para se tornar uma gueixa. Muitas destas crianças eram vendidas por suas famílias para estes estabelecimentos, mas, hoje em dia, a adolescente ingressa por decisão própria, não sendo muito aceita pela sociedade por isso
Elas aprendiam as artes da dança, pintura, caligrafia, música, dicção, etiqueta, acrobacias, interpretação teatral e tinham que estudar muito, até atingirem uma perfeição, possuindo uma formação privilegiada das demais mulheres japonesas e chinesas. As gueixas eram as únicas mulheres do Japão que possuíam a oportunidade de alcançarem uma independência, por nunca casarem e nem terem ocupações domésticas, dedicando-se inteiramente à profissão. Outra peculiaridade é o fato de poderem ter filhos, e serão privilegiados somente os do sexo feminino, ao contrário de todo o país.
Além de toda a formação intelectual, elas tinham de ter uma aparência impecável: vestiam kimonos cheios de adornos, que pesavam muitos quilos, uma maquiagem que cobria todo o rosto de branco (oshiroi), usavam tamancos de madeira (zori) e tinham que estar sempre alegres e com postura delicada.
Olha o tamanho do zori, prometo que minha proxima postagem mostro o efeito desse sapato minúsculo nos pés das gueixas. É algo chocante.
As casas onde viviam eram sustentadas por um homem rico e, muitas vezes, casado - o danna. Geralmente esta figura possuía uma gueixa como amante, mas o fato de esta ter contato íntimo com algum homem era raro.Elas eram mulheres contratadas por homens poderosos e milionários para entretenimento e atração em festas, reuniões, jantares, e o objetivo delas era tratar seus clientes muito bem, proporcionando momentos de prazer, com boas conversas, para que este descontraísse e se sentisse inteligente. Elas os seduziam com sua beleza, dotes artísticos e encantamento. Cada momento com gueixas pode custar uma fortuna. É um mundo privado, misterioso e para poucos.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
DEPOIMENTO DE MYRIAN RIOS SOBRE GAYS É "LAMENTÁVEL", DIZ ABGLT
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) disse, através de uma nota, que as afirmações da atriz e deputada estadual Myrian Rios (PDT-RJ) sobre os gays são "equivocadas e irresponsáveis" e classificou o depoimento da parlamentar como "lamentável". Em um discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em 21 de junho, ela se posicionou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acrescenta a orientação sexual às formas de discriminação puníveis no Estado e insinuou que uma babá gay poderia praticar pedofilia contra suas filhas.
Repudio veementemente o pedófilo e jamais tive a intenção de igualar esse criminoso com o homossexualismo. Se entenderam desta maneira, peço desculpas. Votei contra a PEC-23 por minhas convicções e não contra este ou aquele segmento de determinada orientação sexual. Conto na minha família com parentes e amigos homossexuais e os amo, respeito como seres humanos e filhos de Deus. Da mesma forma repudio a agressão aos homossexuais, pois nada justifica tamanha violência", defendeu-se a parlamentar.
Fonte: Terra
"Pior ainda foi a manipulação proposital e antiética da opinião pública por parte da deputada Myrian Rios em fazer uma associação direta, incorreta e perversa entre a homossexualidade e a pedofilia. Ora, tem sido comprovado cientificamente que a maior ocorrência de abuso sexual de crianças e adolescentes se dá pelos próprios pais e por figuras de autoridade que detêm a confiança dos mesmos", afirmou a entidade na nota.
Em um vídeo que foi postado na internet na última sexta-feira, a deputada afirma que não ser preconceituosa, mas argumenta: "Digamos que eu tenha duas meninas em casa e contrate uma babá que mostra que sua orientação sexual é ser lésbica. Se a minha orientação sexual for contrária e eu quiser demiti-la, eu não posso. O direito que a babá tem de querer ser lésbica é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. Vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas. E eu não vou poder fazer nada", disse.
Repudio veementemente o pedófilo e jamais tive a intenção de igualar esse criminoso com o homossexualismo. Se entenderam desta maneira, peço desculpas. Votei contra a PEC-23 por minhas convicções e não contra este ou aquele segmento de determinada orientação sexual. Conto na minha família com parentes e amigos homossexuais e os amo, respeito como seres humanos e filhos de Deus. Da mesma forma repudio a agressão aos homossexuais, pois nada justifica tamanha violência", defendeu-se a parlamentar.
Fonte: Terra
segunda-feira, 27 de junho de 2011
ENTRA NO AR PRIMEIRO CANAL GAY DE TELEVISÃO DO BRASIL
Já está no ar a Gay TV o primeiro canal de televisão pela internet voltado ao público LGBT. (http://site.gaytv.com.br/).
São vários vídeos com entrevistas e matérias especiais sobre a Parada Gay de São Paulo.
São vários vídeos com entrevistas e matérias especiais sobre a Parada Gay de São Paulo.
RECORDE DE PÚBLICO E MUITA POLÊMICA NA PARADA DE SÃO PAULO
A 15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo reuniu pelo menos 4 milhões de pessoas, segundo os organizadores, na Avenida Paulista. E causou polêmica usando santos em uma campanha pelo uso de preservativos.
Em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha". "Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião", diz o presidente da Parada, Ideraldo Beltrame.
Ao eleger como tema "Amai-vos Uns Aos Outros", a organização uniu a vontade de conclamar seguidores com a de responder a grupos religiosos - que vêm atacando sistematicamente o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Marcha para Jesus, na quinta-feira, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor da união estável homoafetiva foi ferozmente atacada.
Mas nesse ponto nem as opiniões de evangélicos dissidentes, que fundaram igrejas inclusivas e acompanham a Parada, convergem. "Não tinha necessidade de usar pessoas peladas para representar santos. Faz a campanha, mas não envolve as coisas de Deus", acha a pastora lésbica Andréa Gomes, de 36 anos, da Igreja Apostólica Nova Geração. "A campanha foi mais de encontro aos ditames da Igreja Católica. Nós não temos santos", diz o pastor José Alves, da Comunidade Cristã Nova Esperança.
Igreja
O cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, classificou como "infeliz, debochada e desrespeitosa" a colocação de cartazes com imagens de santos católicos em postes da Avenida Paulista. Para o cardeal-arcebispo, o "uso instrumentalizado" das imagens por parte da organização do evento "ofende o sentimento da Igreja Católica".
"A associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito", disse d. Odilo. "Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar."
Para o cardeal, a organização da Parada Gay pregou os cartazes "provavelmente" para atingir a Igreja Católica. "Porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente."
O cardeal também voltou a manifestar posição contrária ao slogan escolhido pela organização da Parada, "Amai-vos uns aos outros" (parte de versículo do Evangelho de São João). "Jesus recomenda ?Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei?. O uso de somente parte dessa recomendação, fora de contexto, em uma Parada Gay, é novamente um uso incorreto, instrumentalização da palavra de Jesus."
O Estado de S. Paulo.
Em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha". "Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião", diz o presidente da Parada, Ideraldo Beltrame.
Ao eleger como tema "Amai-vos Uns Aos Outros", a organização uniu a vontade de conclamar seguidores com a de responder a grupos religiosos - que vêm atacando sistematicamente o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Marcha para Jesus, na quinta-feira, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor da união estável homoafetiva foi ferozmente atacada.
Mas nesse ponto nem as opiniões de evangélicos dissidentes, que fundaram igrejas inclusivas e acompanham a Parada, convergem. "Não tinha necessidade de usar pessoas peladas para representar santos. Faz a campanha, mas não envolve as coisas de Deus", acha a pastora lésbica Andréa Gomes, de 36 anos, da Igreja Apostólica Nova Geração. "A campanha foi mais de encontro aos ditames da Igreja Católica. Nós não temos santos", diz o pastor José Alves, da Comunidade Cristã Nova Esperança.
Igreja
O cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, classificou como "infeliz, debochada e desrespeitosa" a colocação de cartazes com imagens de santos católicos em postes da Avenida Paulista. Para o cardeal-arcebispo, o "uso instrumentalizado" das imagens por parte da organização do evento "ofende o sentimento da Igreja Católica".
"A associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito", disse d. Odilo. "Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar."
Para o cardeal, a organização da Parada Gay pregou os cartazes "provavelmente" para atingir a Igreja Católica. "Porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente."
O cardeal também voltou a manifestar posição contrária ao slogan escolhido pela organização da Parada, "Amai-vos uns aos outros" (parte de versículo do Evangelho de São João). "Jesus recomenda ?Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei?. O uso de somente parte dessa recomendação, fora de contexto, em uma Parada Gay, é novamente um uso incorreto, instrumentalização da palavra de Jesus."
O Estado de S. Paulo.
1,5 MILHÕES DE PESSOAS CELEBRAM A DIVERSIDADE NA BEIRA MAR
O dia ensolarado,colaborou com a multidão que tomou conta da Avenida Beira Mar em Fortaleza no domingo 26 de junho.
Drags, gogo boys, transformistas, gays, lésbicas, transexuais e simpatizantes coloriram a avenida com as cores da diversidade na luta pela aprovação do PL 122 que criminaliza a homofobia.
Segundo a policia Militar Um milhão e quinhentas mil pessoas acompanharam os cinco trios elétricos na XII Parada pela Diversidade Sexual do Ceará que tem o tema “JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
Drags, gogo boys, transformistas, gays, lésbicas, transexuais e simpatizantes coloriram a avenida com as cores da diversidade na luta pela aprovação do PL 122 que criminaliza a homofobia.
Segundo a policia Militar Um milhão e quinhentas mil pessoas acompanharam os cinco trios elétricos na XII Parada pela Diversidade Sexual do Ceará que tem o tema “JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
Nadege Windson mais uma vez foi destaque com sua produção luxuosa.
Lamentável apenas os furtos e as brigas que aconteceram ao longo do percurso mais que foram controlados pela PM e que foram bem menos que em anos anteriores.
As cores do arco-íris deram o tom das produções.
O saldo total é de que o movimento LGBTT se mostra mais forte para lutar por seus direitos. Após as 22 horas os manifestantes se dividiram entre as várias boates que prepararam programação pós-parada.
A ETUFOR disponibilisou ônibus extra direto dos terminais para à beira-mar, em uma demostração de respeito e apoio a diversidade.
domingo, 26 de junho de 2011
UM MILHÃO DE PESSOA SÃO ESPERADAS HOJE NA XII PARADA PELA DIVERSIDADE SEXUAL DO CEARÁ
Um milhão de pessoas e um só desejo: igualdade de direitos. A XII Parada Pela Diversidade Sexual do Ceará, que acontece neste domingo, na Avenida Beira Mar, espera alcançar essa meta e estabelecer novos paradigmas na sociedade.
Ontem houve atendimento no Balcão da Cidadania LGBT, promovido pela Prefeitura de Fortaleza. Foi possível conhecer direitos e a procura, segundo a advogada Luana Marley, coordenadora do Centro de Referência LGBT Janaína Dutra, foi considerada satisfatória.
Para a coordenadora, "muitos vieram conhecer direitos, saber sobre a união estável e como denunciar preconceitos". Conforme Marley, 700 pessoas foram em busca de informações jurídicas de como agir contra a discriminação, na sexta-feira.
A Parada começa a partir das 13 horas, em frente à Barraca do Joca (Beira Mar), seguindo em direção ao Aterro da Praia de Iracema. A organização é feita pelo Grupo de Resistência Asa Branca (Grab), junto com outras entidades do movimento LGBT e o apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza (GMF), Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). A parada pela diversidade sexual terá seis trios elétricos.
A AMC vai promover a interdição da Avenida Beira-Mar, entre a Rua Júlio Ibiapina e a Avenida Barão de Studart. Serão feitos bloqueios ao longo da Avenida Abolição, a partir das 13 horas.
As principais providências com relação ao tráfego serão o desvio no sentido Oeste-Leste da Avenida Beira-Mar para a Rua Osvaldo Cruz durante a concentração, o acesso à área do desfile será restrito, com permissão somente de acesso local. Após o início do evento, a restrição será total. Ao todo, 100 agentes de trânsito estão trabalhando no evento.
Desvios
Serão feitos os seguintes desvios no trânsito. Quando trafegarem no sentido Leste/Oeste: Av. Abolição, Rua Júlio Ibiapina, Av. Sen. Virgílio Távora, Av. Dom Luiz, Rua Tibúrcio Cavalcante, Rua Tenente Benévolo, Av. Dom Manoel e segue o itinerário vigente.
Já no sentido Oeste/Leste:Av. Presidente Castelo Branco, Rua Franco Rabelo, Rua Boris, Rua Rufino de Alencar, Rua Vinte e Cinco de Março, Rua Pereira Filgueiras, Av. Dom Luiz, Av. Des. Moreira, Av. Abolição e segue o itinerário vigente. Durante a parada, 22 linhas atenderão os diversos bairros. As paradas de ônibus ficarão nas ruas Pereira Filgueiras e Tenente Benévolo.
Linhas para o evento
(011 ) Circular I e II
(016) Cuca Barra/Papicu
(029) Parangaba/Náutico
(033) Corujão/Circular I
(051 ) Grande Circular I e II
(054) Corujão/P. Futuro/Caça e Pesca
(055) Corujão/Gde Circular I e II
(071) Antônio Bezerra/Mucuripe
(077) Parangaba/Mucuripe
(078) Siqueira/Mucuripe
(079) Antônio Bezerra/Náutico
(092) A. Bezerra/Papicu/P de Iracema/ (906) Caça e Pesca/Serviluz
(099) Siqueira/Mucuripe/B. de Studart/ (814) Papicu/C. Encantado
(903) Varjota (905) Meireles
(907) Castelo Encantado/Centro
(913) Papicu/Serviluz/Varjota
Diário do Nordeste
Ontem houve atendimento no Balcão da Cidadania LGBT, promovido pela Prefeitura de Fortaleza. Foi possível conhecer direitos e a procura, segundo a advogada Luana Marley, coordenadora do Centro de Referência LGBT Janaína Dutra, foi considerada satisfatória.
Para a coordenadora, "muitos vieram conhecer direitos, saber sobre a união estável e como denunciar preconceitos". Conforme Marley, 700 pessoas foram em busca de informações jurídicas de como agir contra a discriminação, na sexta-feira.
A Parada começa a partir das 13 horas, em frente à Barraca do Joca (Beira Mar), seguindo em direção ao Aterro da Praia de Iracema. A organização é feita pelo Grupo de Resistência Asa Branca (Grab), junto com outras entidades do movimento LGBT e o apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza (GMF), Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). A parada pela diversidade sexual terá seis trios elétricos.
A AMC vai promover a interdição da Avenida Beira-Mar, entre a Rua Júlio Ibiapina e a Avenida Barão de Studart. Serão feitos bloqueios ao longo da Avenida Abolição, a partir das 13 horas.
As principais providências com relação ao tráfego serão o desvio no sentido Oeste-Leste da Avenida Beira-Mar para a Rua Osvaldo Cruz durante a concentração, o acesso à área do desfile será restrito, com permissão somente de acesso local. Após o início do evento, a restrição será total. Ao todo, 100 agentes de trânsito estão trabalhando no evento.
Desvios
Serão feitos os seguintes desvios no trânsito. Quando trafegarem no sentido Leste/Oeste: Av. Abolição, Rua Júlio Ibiapina, Av. Sen. Virgílio Távora, Av. Dom Luiz, Rua Tibúrcio Cavalcante, Rua Tenente Benévolo, Av. Dom Manoel e segue o itinerário vigente.
Já no sentido Oeste/Leste:Av. Presidente Castelo Branco, Rua Franco Rabelo, Rua Boris, Rua Rufino de Alencar, Rua Vinte e Cinco de Março, Rua Pereira Filgueiras, Av. Dom Luiz, Av. Des. Moreira, Av. Abolição e segue o itinerário vigente. Durante a parada, 22 linhas atenderão os diversos bairros. As paradas de ônibus ficarão nas ruas Pereira Filgueiras e Tenente Benévolo.
Linhas para o evento
(011 ) Circular I e II
(016) Cuca Barra/Papicu
(029) Parangaba/Náutico
(033) Corujão/Circular I
(051 ) Grande Circular I e II
(054) Corujão/P. Futuro/Caça e Pesca
(055) Corujão/Gde Circular I e II
(071) Antônio Bezerra/Mucuripe
(077) Parangaba/Mucuripe
(078) Siqueira/Mucuripe
(079) Antônio Bezerra/Náutico
(092) A. Bezerra/Papicu/P de Iracema/ (906) Caça e Pesca/Serviluz
(099) Siqueira/Mucuripe/B. de Studart/ (814) Papicu/C. Encantado
(903) Varjota (905) Meireles
(907) Castelo Encantado/Centro
(913) Papicu/Serviluz/Varjota
Diário do Nordeste
AFP: HOMOSSEXUAIS REIVINDICAM DIREITOS NA PARADA GAY DE PARIS
PARIS — Dezenas de milhares de pessoas participaram neste sábado em Paris da 10ª Parada do Orgulho Gay da França, que este ano leva uma mensagem aos candidatos à sucessão presidencial para que se inspirem no Senado de Nova York, que reconheceu o direito do casamento às pessoas do mesmo sexo.
Ao mesmo tempo, houve manifestações importantes neste sábado em outras cidades europeias como Berlim e São Petersburgo. Em Roma, o desfile aconteceu no dia 11 de junho.
Na sexta-feira, o Senado de Nova York aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo no Estado, em uma histórica votação ao final de um intenso debate sobre o tema.
A chamada "Lei de Igualdade Matrimonial" (Marriage Equality Act) foi aprovada por 33 votos contra 29, após uma série de modificações no projeto original.
A decisão dos senadores de Nova York conforta os militantes franceses, disse Nicolas Gougain, porta voz do grupo Inter-LGBT. Segundo ele, "isso mostra que outros avançam enquanto a França está estagnada".
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal Dimanche Oues-France, a ideia recebe o apoio de uma ampla maioria dos franceses (83% da população), que também aprovam a adoção de crianças por pais homossexuais (58%).
O eleitorado de direita, no entanto, é mais reticente ao projeto, com 41% das pessoas entrevistadas sendo favoráveis ao casamento e 37% à adoção.
A Assembleia Nacional (Câmara dos Deputados) rejeitou em meados de junho um projeto de lei do Partido Socilaista (PS, oposição) para autorizar o matrimônio de casais homossexuais. A esquerda votou a favor, mas uma grande parte foi contrária.
"Queremos a partir de agora mostrar aos políticos que seremos exigentes neste assunto", avisou Gougain, horas antes da saída da passeata da Praça de Montparnasse.
Ao mesmo tempo, houve manifestações importantes neste sábado em outras cidades europeias como Berlim e São Petersburgo. Em Roma, o desfile aconteceu no dia 11 de junho.
Na sexta-feira, o Senado de Nova York aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo no Estado, em uma histórica votação ao final de um intenso debate sobre o tema.
A chamada "Lei de Igualdade Matrimonial" (Marriage Equality Act) foi aprovada por 33 votos contra 29, após uma série de modificações no projeto original.
A decisão dos senadores de Nova York conforta os militantes franceses, disse Nicolas Gougain, porta voz do grupo Inter-LGBT. Segundo ele, "isso mostra que outros avançam enquanto a França está estagnada".
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal Dimanche Oues-France, a ideia recebe o apoio de uma ampla maioria dos franceses (83% da população), que também aprovam a adoção de crianças por pais homossexuais (58%).
O eleitorado de direita, no entanto, é mais reticente ao projeto, com 41% das pessoas entrevistadas sendo favoráveis ao casamento e 37% à adoção.
A Assembleia Nacional (Câmara dos Deputados) rejeitou em meados de junho um projeto de lei do Partido Socilaista (PS, oposição) para autorizar o matrimônio de casais homossexuais. A esquerda votou a favor, mas uma grande parte foi contrária.
"Queremos a partir de agora mostrar aos políticos que seremos exigentes neste assunto", avisou Gougain, horas antes da saída da passeata da Praça de Montparnasse.