NOTA À IMPRENSA
“Para tudo tem limite! Principalmente para um representante do povo que deve ter como regra o respeito à Constituição Brasileira e prezar pelo decoro parlamentar. O destempero, o preconceito e o desrespeito à Constituição e aos cidadãos não podem passar batido pela Câmara dos Deputados. A falta de limites por parte do deputado federal Jair Bolsonaro tem permitido a recorrência de um comportamento inadmissível que atinge a toda a sociedade brasileira”.
Marta Suplicy
Vice-Presidenta do Senado e Senadora pelo Estado de São Paulo
sábado, 2 de abril de 2011
BULLYING HOMOFÓBICO - JOVEM SOFRE AGRESSÃO COVARDE E VÍDEO É POSTADO NA REDE
O colégio estadual Gentil de Albuquerque, em Mata Grande (AL), foi palco de bullying homofóbico. Um vídeo feito por dois jovens de 15 anos de idade mostra um garoto agredindo verbalmente e fisicamente um outro garoto que, após assumir que é gay, passou a ser perseguido no colégio.
No vídeo que dura cerca de três minutos, o estudante agressor percorre o colégio à procura do jovem gay, que é chamado de "Lady Gaga" pelos colegas. O agressor o encontra e começa a questioná-lo sobre coisas que teria dito às suas amigas e que agora "está todo mundo comentando por aí". Não dá para identificar exatamente do que se trata.
Enquanto o agressor, que é duas vezes mais alto e mais forte que o agredido, espanca o jovem gay, vários alunos ficam em volta olhando sem fazer nada e tirando sarro da cara do estudante, que pediu à direção da escola que o trocasse de turno, o que lhe foi negado.
Ao jornal local o diretor da escola, José Timoteo, confirmou que o estudante vítima do ataque homofóbico o procurou, mas que não tinha como trocá-lo de horário porque não tinha vagas em outro período. O diretor disse que suspendeu o agressor e o aluno que filmou.
Os pais do estudante agredido entraram com uma ação no Conselho Tutelar de Mata Grande e no Ministério Público.
Fonte: A Capa
No vídeo que dura cerca de três minutos, o estudante agressor percorre o colégio à procura do jovem gay, que é chamado de "Lady Gaga" pelos colegas. O agressor o encontra e começa a questioná-lo sobre coisas que teria dito às suas amigas e que agora "está todo mundo comentando por aí". Não dá para identificar exatamente do que se trata.
Enquanto o agressor, que é duas vezes mais alto e mais forte que o agredido, espanca o jovem gay, vários alunos ficam em volta olhando sem fazer nada e tirando sarro da cara do estudante, que pediu à direção da escola que o trocasse de turno, o que lhe foi negado.
Ao jornal local o diretor da escola, José Timoteo, confirmou que o estudante vítima do ataque homofóbico o procurou, mas que não tinha como trocá-lo de horário porque não tinha vagas em outro período. O diretor disse que suspendeu o agressor e o aluno que filmou.
Os pais do estudante agredido entraram com uma ação no Conselho Tutelar de Mata Grande e no Ministério Público.
Fonte: A Capa
sexta-feira, 1 de abril de 2011
JAIR BOLSONARO É RACISTA E HOMOFOBICO! PRENDAM ESTE HOMEM!
Deputado Jair Bolsonaro será processado por homofobia e racismo
por Bruno Huberman, CartaCapital
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, reunida nesta terça-feira 29, irá entrar com uma representação contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Só resta decidir qual: se uma representação parlamentar na Câmara ou se uma ação judicial.
O pepista virou alvo de críticas nas últimas horas após a entrevista à cantora Preta Gil durante o programa CQC, da rede Bandeirantes, na noite da segunda-feira 28, quando ao ser questionado se deixaria o seu filho namorar uma negra, respondeu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu.”
“Eu acho lamentável. Isso é um abuso da representatividade parlamentar. Ele se utiliza do seu cargo para ofender. Eu fiquei chocado. Independente de filiação partidária, ele é um deputado e tudo tem um limite”, afirma o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que ao lado dos deputados Manoela D’Avilla (PCdoB-RS) e Brizola Neto (PDT-RJ), decide como a Comissão irá agir. “Ele ataca a comunidade LGBT há muito tempo, mas só agora que ofendeu os negros é que caíram em cima dele.”
“O Bolsonaro feriu o código de ética da Câmara. Ele se utilizou da sua representatividade política para praticar homofobia e racismo”, reitera o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), membro do Conselho de Ética da Casa, que também analisará a situação de Bolsonaro.
Em nota oficial, Bolsonaro tentou se defender: “A resposta dada deve-se a errado entendimento da pergunta – percebida, equivocadamente, como questionamento a eventual namoro de meu filho com um gay. Daí a resposta. Todos aqueles que assistam, integralmente, a minha participação no programa, poderão constatar que, em nenhum momento, manifestei qualquer expressão de racismo. Ao responder por que sou contra cotas raciais, afirmei ser contrário a qualquer cota e justifiquei explicando que não viajaria em um avião pilotado por cotista nem gostaria de ser operado por médico cotista, sem me referir a cor.”
“O Bolsonaro, por meio desta nota oficial, quer escapar da acusação de racismo, que como é crime pode ser considerada quebra de decoro e pode causar a sua expulsão da Casa. Ele quer ficar apenas com a acusação de homofobia, que não é crime e é considerada apenas injúria”, analisa Wyllys.
O apresentador do programa, o humorista Marcelo Tas, em entrevista ao Terra Magazine, reforçou a tese: “Ele manifestou dois preconceitos, contra os negros e contra os gays.” A apresentadora Preta Gil, por meio do seu advogado, disse que irá entrar com um processo por danos morais
por Bruno Huberman, CartaCapital
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, reunida nesta terça-feira 29, irá entrar com uma representação contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Só resta decidir qual: se uma representação parlamentar na Câmara ou se uma ação judicial.
O pepista virou alvo de críticas nas últimas horas após a entrevista à cantora Preta Gil durante o programa CQC, da rede Bandeirantes, na noite da segunda-feira 28, quando ao ser questionado se deixaria o seu filho namorar uma negra, respondeu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu.”
“Eu acho lamentável. Isso é um abuso da representatividade parlamentar. Ele se utiliza do seu cargo para ofender. Eu fiquei chocado. Independente de filiação partidária, ele é um deputado e tudo tem um limite”, afirma o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que ao lado dos deputados Manoela D’Avilla (PCdoB-RS) e Brizola Neto (PDT-RJ), decide como a Comissão irá agir. “Ele ataca a comunidade LGBT há muito tempo, mas só agora que ofendeu os negros é que caíram em cima dele.”
“O Bolsonaro feriu o código de ética da Câmara. Ele se utilizou da sua representatividade política para praticar homofobia e racismo”, reitera o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), membro do Conselho de Ética da Casa, que também analisará a situação de Bolsonaro.
Em nota oficial, Bolsonaro tentou se defender: “A resposta dada deve-se a errado entendimento da pergunta – percebida, equivocadamente, como questionamento a eventual namoro de meu filho com um gay. Daí a resposta. Todos aqueles que assistam, integralmente, a minha participação no programa, poderão constatar que, em nenhum momento, manifestei qualquer expressão de racismo. Ao responder por que sou contra cotas raciais, afirmei ser contrário a qualquer cota e justifiquei explicando que não viajaria em um avião pilotado por cotista nem gostaria de ser operado por médico cotista, sem me referir a cor.”
“O Bolsonaro, por meio desta nota oficial, quer escapar da acusação de racismo, que como é crime pode ser considerada quebra de decoro e pode causar a sua expulsão da Casa. Ele quer ficar apenas com a acusação de homofobia, que não é crime e é considerada apenas injúria”, analisa Wyllys.
O apresentador do programa, o humorista Marcelo Tas, em entrevista ao Terra Magazine, reforçou a tese: “Ele manifestou dois preconceitos, contra os negros e contra os gays.” A apresentadora Preta Gil, por meio do seu advogado, disse que irá entrar com um processo por danos morais
segunda-feira, 28 de março de 2011
MORTE NA SAUNA GAY
O cirurgião plástico Eduardo Ramalho, de 56 anos, morreu na noite do último sábado (26), em uma sauna gay chamada Club 117, no bairro da Glória, zona sul do Rio de Janeiro. As causas da morte estão sendo investigadas pelo IML, que já realizou a necropsia e aguarda os exames que detectam se há a presença de alguma substância que possa ter levado o médico a óbito.
De acordo com o delegado titular da 9ª DP (Catete), Pedro Paulo Pontes Pinho, o cirurgião plástico estava no estabelecimento voltado ao público homossexual, quando conheceu um garoto de programa da casa e se dirigiu a um dos quartos para fazer sexo.
Segundo a polícia, o garoto de programa relatou em depoimento que Eduardo Ramalho passou mal após o orgasmo e morreu, por volta das 22h30. Apesar de ter sido socorrido por funcionários da sauna e frequentadores, entre eles um médico, o cirurgião plástico não resistiu. Quando os bombeiros chegaram ao local, ele já estava morto.
Uma assistente do consultório de Eduardo Ramalho e um amigo dele prestaram depoimento e contaram que a vítima tinha problemas cardíacos. A polícia informou que descarta, por ora, a hipótese de homicídio e da prática do golpe conhecido como “boa noite, cinderela” porque esse tipo de delito é geralmente praticado em circunstâncias e em locais diferentes do ocorrido.
Fonte:Mundo Mais
De acordo com o delegado titular da 9ª DP (Catete), Pedro Paulo Pontes Pinho, o cirurgião plástico estava no estabelecimento voltado ao público homossexual, quando conheceu um garoto de programa da casa e se dirigiu a um dos quartos para fazer sexo.
Segundo a polícia, o garoto de programa relatou em depoimento que Eduardo Ramalho passou mal após o orgasmo e morreu, por volta das 22h30. Apesar de ter sido socorrido por funcionários da sauna e frequentadores, entre eles um médico, o cirurgião plástico não resistiu. Quando os bombeiros chegaram ao local, ele já estava morto.
Uma assistente do consultório de Eduardo Ramalho e um amigo dele prestaram depoimento e contaram que a vítima tinha problemas cardíacos. A polícia informou que descarta, por ora, a hipótese de homicídio e da prática do golpe conhecido como “boa noite, cinderela” porque esse tipo de delito é geralmente praticado em circunstâncias e em locais diferentes do ocorrido.
Fonte:Mundo Mais
domingo, 27 de março de 2011
ALGUEM AINDA TEM DUVIDAS?PASTOR SILAS MALAFAIA SERÁ INVESTIGADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO POR ATITUDE HOMOFÓBICA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA
A procuradora da República em Brasília, Ana Carolina Araújo Roman, abriu investigação para averiguar se o pastor Silas Malafaia teve atitude homofóbica em uma audiência pública na Câmara dos Deputados onde se discutiu o Estatuto das Famílias.
A audiência aconteceu em maio do ano passado e, em meio a discussão, Malafaia fez um discurso criticando a união homoafetiva, declarando que se tivesse que concordar com a união gay, fosse liberada "a zoofilia e a necrofilia".
"Vamos liberar tudo que tem na sociedade. Vamos colocar na lei tudo que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei, porque tem gente que gosta de ter relação com cachorro. Eu vou apelar aqui, mas tem que dizer, é um comportamento, ué. Vamos aceitar?", disse o pastor na ocasião.
Fonte: ACapa
A audiência aconteceu em maio do ano passado e, em meio a discussão, Malafaia fez um discurso criticando a união homoafetiva, declarando que se tivesse que concordar com a união gay, fosse liberada "a zoofilia e a necrofilia".
"Vamos liberar tudo que tem na sociedade. Vamos colocar na lei tudo que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei, porque tem gente que gosta de ter relação com cachorro. Eu vou apelar aqui, mas tem que dizer, é um comportamento, ué. Vamos aceitar?", disse o pastor na ocasião.
Fonte: ACapa