A supervisora de enfermagem do Hospital Regional da Ceilândia, localizado a 30 quilômetros de Brasília, recebeu sangue contaminado com o vírus HIV de um travesti, segundo nota oficial divulgada nesta terça (22) pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Nervoso com o suposto atraso no atendimento de uma amiga nesta segunda, o travesti retirou o próprio sangue com uma seringa e perfurou várias vezes a mão da enfermeira. Uma assistente que tentou conter o travesti foi mordida no antebraço esquerdo e levou vários golpes com a seringa na perna direita. Na segunda, não se sabia se o travesti havia apenas perfurado ou injetado sangue na enfermeira.
De acordo com a nota da secretaria, "a acompanhante (exaltada e agressiva) invadiu a sala de medicação, pegou uma seringa de 10 ml, aspirou seu próprio sangue e gritava que era 'soropositivo' e iria injetar o sangue 'na primeira pessoa de branco que encontrasse pela frente'”.
Ainda segundo a nota, foi solicitada a presença da supervisora de enfermagem que se encontrava no Box de Emergência do hospital. “Ao se dirigir ao consultório médico foi agredida pela acompanhante, que a perfurou quatro vezes na região dorsal da mão esquerda, sendo injetado sangue na mesma. Naquele momento, uma técnica de enfermagem tentou imobilizar a agressora e foi mordida no antebraço esquerdo e levou vários golpes com a seringa na perna direita”.
O travesti, de 28 anos, estava acompanhando uma amiga que passava mal. De acordo com testemunhas, o agressor entrou em desespero após esperar por mais de cinco horas no hospital. O travesti, que estava dentro da emergência, teve acesso à sala onde a equipe de enfermagem guardava as seringas. De acordo com os funcionários, ele tirou o sangue e saiu correndo pelo corredor. Quando a enfermeira-chefe tentou controlar a situação, teve a mão perfurada. E a técnica que tentou ajudar levou a mordida no braço.
A Secretaria de Saúde nega que a amiga do travesti tenha esperado cinco horas por atendimento. Segundo a nota da secretaria, “a chefia de Equipe solicitou atendimento à paciente C.L., a qual foi prontamente atendida e medicada, conforme anotações na Guia de Atendimento de Emergência (GAE). O intervalo entre a admissão da paciente e a medicação foi de vinte minutos”.
terça-feira, 22 de junho de 2010
LADY GAGA POSA COM METRALHADORAS NA CAPA DA ROLLING STONE
Lady Gaga está bélica e sexy na capa da próxima revista Rolling Stone americana. Dentre as revelações da artista feitas para a publicação está a meta nada modesta (e totalmente possível) de ser a maior estrela do pop.
Gaga também diz que o novo álbum está pronto, mas que o lançamento só ocorrerá em 2011. O nome da nova produção será revelado à meia-noite do réveillon e será tatuado na cantora. Sobre amor e sexo, ela diz que isso não é prioridade. “O mais importante é minha relação com os meus fãs.”
Gaga também diz que o novo álbum está pronto, mas que o lançamento só ocorrerá em 2011. O nome da nova produção será revelado à meia-noite do réveillon e será tatuado na cantora. Sobre amor e sexo, ela diz que isso não é prioridade. “O mais importante é minha relação com os meus fãs.”
53% DOS HOMOSSEXUAIS BRASILEIROS JÁ FORAM DISCRIMINADOS.
Durante a divulgação da pesquisa sobre o uso da camisinha e do contágio pelo HIV no público homossexual, nesta quinta-feira, 17, o Ministério da Saúde também mensurou o índice de discriminação homofóbica entre os homossexuais.
De acordo com a pesquisa, 53,5% dos homossexuais entrevistados nas dez cidades – Manaus (AM), Recife (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR), Itajaí (SC), Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Brasília (DF) – já foram xingados, humilhados e agredidos por serem gays.A pesquisa ouviu 3.610 homossexuais com mais de 18 anos e homens que fazem sexo com homens (HSH), mas que não se consideram homossexuais. Desconsiderando este grupo de HSH, este percentual poderá ser mais acentuado, caso fosse considerado o grupo das travestis.
De acordo com os entrevistados, as discriminações ocorrem principalmente no ambiente de trabalho. Este percentual corresponde a 51,3%, seguido por 28,1% no ambiente escolar e 13% em templos religiosos. Em virtude destes dados, o Ministério da Saúde afirmou que é preciso intensificar as políticas públicas de combate à homofobia no Brasil. A pesquisa também apontou que 14% dos entrevistados já foram forçados a ter relações sexuais contra a sua vontade, mas a pesquisa não informa em qual contexto isso aconteceu.