sexta-feira, 7 de maio de 2010
MISS GAY MESSEJANA 2010 AO VIVO NO TWITTER ONIX DANCE
No ano passado, quando Lyhanna Saron foi eleita Miss Gay Messejana 2009, nossos onixnautas em todo o mundo, foram brindados com flashes ao vivo do evento através de nosso mural, uma inovação, já que até aquele momento nenhum outro site cearense havia feito o mesmo.
Agora mais uma vez o Onix Dance sai na frente, e na noite do dia 29 de maio, estaremos transmitindo em tempo real as imagens do Miss Gay Messejana 2010, que poderá ser assistido em todo o mundo através do nosso twitcam.
Não tem twitter? Clique aqui e faça já o seu, vire nosso seguidor e não fique de fora dessa novidade.
DICA:
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Miss Gay Messejana 2010 dia 29 de maio a partir das 23:00 ao vivo só aqui no Onix Dance.
GRUPO ARCO-ÍRIS DIVULGA NOTA EM REPÚDIO ÀS DECLARAÇÕES DE GAROTINHO CONTRA GAYS
O Grupo Arco-Íris divulgou nota nesta quarta-feira em repúdio às declarações homofóbicas do pré-candidato do PR ao governo do Rio, Anthony Garotinho, sobre os homossexuais.
Conforme a reportagem de Cássio Bruno, publicada na edição no último domingo no jornal "O Globo", durante um evento evangélico, chamado "Caravana Palavra de Paz", organizado pela Rádio Melodia, Garotinho disse que é contra ao casamento entre homossexuais e aproveitou para atacar o governador Sergio Cabral e o deputado Fernando Gabeira, seus adversários."O Gabeira e o Sérgio Cabral são a favor [da união civil entre pessoas do mesmo sexo]. O governador patrocina a Parada Gay em Copacabana", disse Garotinho a cinco mil evangélicos de Belford Roxo, município da Baixada Fluminense.
Ao seu lado, o músico gospel Emanuel de Albertin enfatizou o coro e declarou que "se Deus fizesse o homem para casar com homem, não seria Adão e Eva, teria feito Adão e Ivo".
Em nota, o Grupo Arco-Íris condenou a postura de Garotinho, que, "de forma pejorativa, fomenta o preconceito à Comunidade LGBT". "O papel de um governante é garantir a igualdade de Direitos de toda a população, independente de cor, classe, credo, raça, sexo, orientação sexual. E tal postura, do Sr. Anthony Garotinho, como candidato ao cargo de governante, denota um discurso fundamentalista e de segregação", diz trecho da nota.
Para Cláudio Nascimento, Superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Governo do Estado do Rio de Janeiro, "é lamentável observar que uma figura pública, que deveria estar preocupada em promover e garantir todos os direitos civis da população, independentemente da orientação sexual, identidade de gênero, cor, credo etc., instrumentaliza setores religiosos fundamentalistas para a promoção do achincalho à comunidade LGBT".
Cláudio Nascimento afirma ainda que "declarações como as do ex-governador Garotinho só contribuem para a cristalização da discriminação e da violência contra uma população altamente estigmatizada e violada em seus direitos básicos"
quarta-feira, 5 de maio de 2010
FORTALEZA PERDE PRAZO PARA INICIAR AS OBRAS DA COPA DE 2014.
O ESTÁDIO CASTELÃO SEDIARÁ JOGOS DA COPA EM 2014.
``É impressionante como o Brasil está atrasado``. A declaração de forma estupefata dada pelo secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérome Valcke, já pode ser encarada com preocupação pelos gestores brasileiros. Atrasado pela terceira vez, o início das obras em boa parte dos estádios previstos para a Copa do Mundo de 2014 causou duras críticas. Até agora, apenas 50% das arenas esportivas começaram a mexer nas suas estruturas.
Com a definição de quem vencerá o processo de licitação, as obras devem começar em junho com a construção de uma praça no entorno do Castelão e de um estacionamento para 1.750 carros. ``Quem define as datas é a Comissão de Licitação do Governo do Estado. Mas acredito que neste mês (em maio) estará tudo pronto``, emendou Ferruccio.
Projeto do novo Castelão para 2014, ainda não saiu do papel.
No entanto, é fato que o Castelão está com o calendário bem atrasado. E depois das declarações do ministro do Esporte, Orlando Silva, de que seria possível cortes das subsedes da Copa, Fortaleza tem que correr contra o tempo. ``Não há nada oficial quanto a isso, do Comitê Organizador ou da Fifa, que são os órgãos que têm legitimidade para falar sobre o assunto``, despistou Ferruccio.Para ele, mesmo com o atraso evidente nas obras, Fortaleza continuará como uma das cidades que receberão jogos da Copa 2014. ``Posso falar por Fortaleza. E posso assegurar que entregaremos o Castelão pronto até dezembro de 2012. Estamos bem``.
Mesmo assim, Ferruccio Feitosa deixou escapar uma pitada de preocupação com a demora em todo o processo e tratou de garantir mais ação. ``A gente está tendo o cuidado de apressar o processo. Talvez a preocupação do secretário-geral (Jérome Valcke) seja com quem nem começou o processo licitatório``, arriscou Ferruccio, na defensiva.
HOMOFOBIA NA USP - 200 ALUNOS PARTICIPAM DE BEIJAÇO.
Cerca de 200 pessoas acompanharam nesta terça-feira (4) uma manifestação contra a homofobia em frente à faculdade de Farmácia da Universidade de São Paulo (USP). Ditando palavras de ordem, os manifestantes pediram justiça e o fim do preconceito contra os homossexuais. A manifestação ocorreu 11 dias depois da publicação do jornal "O Parasita", feito pelos alunos da faculdade. Nele, um texto pedia que os homossexuais fossem agredidos. "A posição do jornal é um pouco do que enfrentamos em nosso dia a dia", disse Bárbara Coelho, estudante de letras da USP (na foto, de cabelo curto, ela beija a namorada).
OS SARGENTOS LANCI E FERNANDO FORMALIZAM UMA DENÚNCIA CONTRA MÉDICOS DO EXÉRCITO.
Nesta terça-feira (04/05), os sargentos Fernando Alcântara e Laci de Araújo formalizaram uma denúncia junto ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo contra os médicos militares do Exército que atenderam Laci, que foi preso após participar do programa "Super Pop", da Rede TV!, em 2008.
A denúncia foi feita com apoio do grupo Tortura Nunca Mais e da Acat-Brasil (Associação Dos Cristãos Para Abolição Da Tortura) e visa apurar possíveis violações ao Código de Ética Médica.
De acordo com os sargentos, a denúncia é de extrema importância para aqueles que defendem os direitos humanos no país. "Houve a ameaça de uso de amarras e de uso da violência física. Houve tortura psicológica, porque ele [Laci] ficava o tempo todo cercado por mais de dez militares que ameaçavam agredi-lo caso ele não se deixasse conduzir à força para Brasília", contou Fernando.
O caso de Fernando e Laci ficou conhecido após uma matéria de capa da revista "Época", em que se apresentavam como os "sargentos gays do Exército brasileiro". Após a repercussão da reportagem, os dois compareceram ao programa "Super Pop", em 2008, quando foram presos ao vivo.
A denúncia foi feita com apoio do grupo Tortura Nunca Mais e da Acat-Brasil (Associação Dos Cristãos Para Abolição Da Tortura) e visa apurar possíveis violações ao Código de Ética Médica.
De acordo com os sargentos, a denúncia é de extrema importância para aqueles que defendem os direitos humanos no país. "Houve a ameaça de uso de amarras e de uso da violência física. Houve tortura psicológica, porque ele [Laci] ficava o tempo todo cercado por mais de dez militares que ameaçavam agredi-lo caso ele não se deixasse conduzir à força para Brasília", contou Fernando.
O caso de Fernando e Laci ficou conhecido após uma matéria de capa da revista "Época", em que se apresentavam como os "sargentos gays do Exército brasileiro". Após a repercussão da reportagem, os dois compareceram ao programa "Super Pop", em 2008, quando foram presos ao vivo.
terça-feira, 4 de maio de 2010
LADY GAGA PEDE R$1,3 MILHÕES PARA FAZER SHOW FECHADO NO BRASIL.
Será que Lady Gaga vem ao Brasil? Se depender dos brasileiros bem sucedidos que se filiaram à Quintessentially e querem um show exclusivo da cantora, a quantia a ser paga deve ser em torno de R$ 1,3 milhão.
De acordo com a coluna Mônica Bergamo, publicada hoje no jornal "Folha de São Paulo", Lady Gaga pediu cachê de US$ 750 mil para realizar uma apresentação particular. Segundo o presidente da Quintessentially no Brasil, Luiz Hoinkis, as negociações estão caminhando.
Entre os 63 filiados, a empresa possui em sua lista nomes como o de Álvaro Garnero, Cristiana Arcangeli e Fernanda Rolim. A Quintessentially abriu filial recentemente no país e tem o intuito de entregar "qualquer coisa que o dinheiro consiga comprar".
De acordo com a coluna Mônica Bergamo, publicada hoje no jornal "Folha de São Paulo", Lady Gaga pediu cachê de US$ 750 mil para realizar uma apresentação particular. Segundo o presidente da Quintessentially no Brasil, Luiz Hoinkis, as negociações estão caminhando.
Entre os 63 filiados, a empresa possui em sua lista nomes como o de Álvaro Garnero, Cristiana Arcangeli e Fernanda Rolim. A Quintessentially abriu filial recentemente no país e tem o intuito de entregar "qualquer coisa que o dinheiro consiga comprar".
segunda-feira, 3 de maio de 2010
MANIFESTO CONVOCA BEIJAÇO CONTRA O PRECONCEITO NA USP NESTA TERÇA-FEIRA.
Foi publicado em diversos blogs na internet um manifesto covocando os alunos da USP para participarem de dois beijaços contra texto homofóbico do jornalzinho do curso de Farmácia.
O primeiro deles vai acontecer nesta terça-feira, 04, a partir das 18h, no gramado da Faculdade de Farmácia. Trata-se, na verdade, de um “pré-beijaço” intitulado Pré-Beijaço contra a Homofobia na USP.
A segunda manifestação será na quinta-feira, 20, em frente ao prédio da Farmácia da USP, na Av. Prof. Lineu Prestes, 580, às 18h30, com o tema Tire o seu Parasitismo da Frente, que Eu Quero Passar com o Meu Amor.
Leia o manifesto na íntegra:
A sociedade não pode ficar refém daqueles que abusam de seu direito à liberdade de expressão ou mesmo de imprensa para atacar covardemente – lembrem-se que o texto foi escrito de forma anônima – uma parcela da população brasileira, seja ela qual for.
Vale lembrar que a Constituição Federal veda o anonimato, assim com a lei condena a homofobia e, acima de tudo, defende a dignidade humana e os direitos humanos A sociedade deve repudiar tais atitudes: a homofobia, a violência e a ameaça. Um ambiente acadêmico e de alto nível como a USP não pode ser palco para demonstrações preconceituosas e para a perpetuação de lugares-comum e estereótipos preconceituosos e discrepantes ao ambiente e à humanidade.
O respeito e a convivência com semelhanças e diferenças é um princípio básico para a coexistência humana e, o ambiente acadêmico deve ser marcado com este respeito e este convívio para que seja perpetuado e reproduzido.
Longe de aceitar que o assunto seja tratado como mera brincadeira inconsequente ou como algo corriqueiro, a sociedade, e a comunidade uspiana, devem agir de forma decidida, firme e direta, contra este tipo de demonstração incompatível com a vida em sociedade.
Um beijo, contração e distensão muscular, encontro de corpos que só se dá na liberdade. Na farmacopéia da terapêutica da existência, não há receita melhor para combater o parasitismo que gera a discriminação e a homofobia que o exercício democrático da liberdade. Liberdade, que para a jazzista Nina Simone, é não precisar sentir medo do outro. Beijar é, politicamente, o ato mais simples que o desejo pode construir. Ainda mais, se ele unir a liberdade à terapêutica anti-parasitária e à uma profilaxia do existir. Sem frustrações, sem dor, sem medo. Beijar é um ato político, ao mesmo tempo simples e radical. Uma forma de alargar o espaço da liberdade e da democracia.
Nada que os parasitados Parasitas, homofóbicos (com ênfase no fóbicos, pois que o medo que eles cultivam é o pai da violência que os domina), suportem. Ver um beijo livre é a dor suprema para quem teve os lábios selados pelo parasitismo da frustração.
Por isso, e para enfraquecer essa força coercitiva que se insinua como predominante no curso de Farmácia da USP, é que convocamos todas as pessoas livres (ou seja, quem quiser e puder participar), para um beijaço (Kiss IN), no dia 20 de maio, às 18:30 horas, em frente ao prédio da Farmácia/USP[1]
‘Tire o seu parasitismo da frente, que eu quero passar com o meu amor.’
Todos aqueles que se sentiram ofendidos pelo texto de ódio, brasileiros ou não, homossexuais ou não, estão convidados para participar desse ato independente de sua orientação sexual.”
Pedido de desculpas.
No último dia 24, os editores do jornal (sem se identificarem) enviaram um e-mail aos meios de comunicação pedindo desculpas. Afirmaram que era apenas uma brincadeira e que não incitaram a violência contra os homossexuais.
O caso de incitação à violência contra os homossexuais está sendo investigado. A Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania (SJDC) abriu um processo para investigar o caso e encaminhou denúncia à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). No entanto, até agora, não identificaram o autor do texto.
O primeiro deles vai acontecer nesta terça-feira, 04, a partir das 18h, no gramado da Faculdade de Farmácia. Trata-se, na verdade, de um “pré-beijaço” intitulado Pré-Beijaço contra a Homofobia na USP.
A segunda manifestação será na quinta-feira, 20, em frente ao prédio da Farmácia da USP, na Av. Prof. Lineu Prestes, 580, às 18h30, com o tema Tire o seu Parasitismo da Frente, que Eu Quero Passar com o Meu Amor.
Leia o manifesto na íntegra:
BEIJOS PARA DESPARASITAR A FARMÁCIA USPIANA
O pasquim "O Parasita", editado pelos estudantes de Farmácia da USP publicou em sua última edição uma promoção polêmica. O texto explicitamente homofóbico, com pretensões satíricas convidava os alunos a jogar fezes em alunos gays que freqüentam o campus. Os editores prometiam em troca “convites” gratuitos para a Festa Brega.
Em um Estado democrático é intolerável que tal comportamento declaradamente homofóbico – e mais ainda -, violento e ameaçador, seja tolerado e encontre eco.A sociedade não pode ficar refém daqueles que abusam de seu direito à liberdade de expressão ou mesmo de imprensa para atacar covardemente – lembrem-se que o texto foi escrito de forma anônima – uma parcela da população brasileira, seja ela qual for.
Vale lembrar que a Constituição Federal veda o anonimato, assim com a lei condena a homofobia e, acima de tudo, defende a dignidade humana e os direitos humanos A sociedade deve repudiar tais atitudes: a homofobia, a violência e a ameaça. Um ambiente acadêmico e de alto nível como a USP não pode ser palco para demonstrações preconceituosas e para a perpetuação de lugares-comum e estereótipos preconceituosos e discrepantes ao ambiente e à humanidade.
O respeito e a convivência com semelhanças e diferenças é um princípio básico para a coexistência humana e, o ambiente acadêmico deve ser marcado com este respeito e este convívio para que seja perpetuado e reproduzido.
Longe de aceitar que o assunto seja tratado como mera brincadeira inconsequente ou como algo corriqueiro, a sociedade, e a comunidade uspiana, devem agir de forma decidida, firme e direta, contra este tipo de demonstração incompatível com a vida em sociedade.
Um beijo, contração e distensão muscular, encontro de corpos que só se dá na liberdade. Na farmacopéia da terapêutica da existência, não há receita melhor para combater o parasitismo que gera a discriminação e a homofobia que o exercício democrático da liberdade. Liberdade, que para a jazzista Nina Simone, é não precisar sentir medo do outro. Beijar é, politicamente, o ato mais simples que o desejo pode construir. Ainda mais, se ele unir a liberdade à terapêutica anti-parasitária e à uma profilaxia do existir. Sem frustrações, sem dor, sem medo. Beijar é um ato político, ao mesmo tempo simples e radical. Uma forma de alargar o espaço da liberdade e da democracia.
Nada que os parasitados Parasitas, homofóbicos (com ênfase no fóbicos, pois que o medo que eles cultivam é o pai da violência que os domina), suportem. Ver um beijo livre é a dor suprema para quem teve os lábios selados pelo parasitismo da frustração.
Por isso, e para enfraquecer essa força coercitiva que se insinua como predominante no curso de Farmácia da USP, é que convocamos todas as pessoas livres (ou seja, quem quiser e puder participar), para um beijaço (Kiss IN), no dia 20 de maio, às 18:30 horas, em frente ao prédio da Farmácia/USP[1]
‘Tire o seu parasitismo da frente, que eu quero passar com o meu amor.’
Todos aqueles que se sentiram ofendidos pelo texto de ódio, brasileiros ou não, homossexuais ou não, estão convidados para participar desse ato independente de sua orientação sexual.”
Pedido de desculpas.
No último dia 24, os editores do jornal (sem se identificarem) enviaram um e-mail aos meios de comunicação pedindo desculpas. Afirmaram que era apenas uma brincadeira e que não incitaram a violência contra os homossexuais.
O caso de incitação à violência contra os homossexuais está sendo investigado. A Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania (SJDC) abriu um processo para investigar o caso e encaminhou denúncia à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). No entanto, até agora, não identificaram o autor do texto.
PARADA LEVA 30 MIL AS RUAS DE SOBRAL.
A apresentadora Lena Oxa começa por Sobral sua maratona de Paradas em 2010.
Neste ano, uma das novidades da 2ª Parada Gay de Sobral, realizada nesse sábado, foi a boa presença de público, 30 mil pessoas, superando a expectativa inicial, que era de 15 mil. A estimativa foi dada por Adonias Filho, um dos responsáveis pela organização da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) do município.
Hotéis, restaurantes, bares, boates e outros estabelecimentos, que atendem àqueles que costumam participar desse tipo de atividade, confirmaram a boa presença de público. Um dos fatores que contribuíram para a expressiva participação foi a previsão de que o dia seria de temperatura amena, sem possibilidade de chuva, ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando choveu forte durante o desfile.
No percurso de mais de dois quilômetros, uma multidão colorida se posicionou com veemência contra o preconceito e em prol da observância de direitos garantidos na Constituição do País a todos os cidadãos, mas negados, na prática, há muitos anos, para alguns segmentos da sociedade brasileira.
Sem brigas
Como ocorreu no ano anterior, nesta edição também não houve registro de brigas e prisões. A 2ª Parada Gay de Sobral contou com o apoio de duas bandas de forrós, trio elétrico, tenda eletrônica e a presença de Lena Oxa, que participa do Programa Manias de Você, na TV Diário, com o quadro "Tribos GLS".
A concentração aconteceu na Praça do Teatro São João, por volta das 16 horas. A Guarda Civil Municipal, antecipadamente, fechou todas as ruas de acesso à Parada, garantindo assim a segurança dos brincantes.
Um pequeno tumulto, contudo, foi registrado quando o trio elétrico passava pela avenida em direção ao Arco do Triunfo. Pais e mães com crianças de colo enfrentaram empurra-empurra no momento em que muitas pessoas tentavam ultrapassar a barreira e chegar à área destinada à realização do desfile. Policiais militares e seguranças particulares foram obrigados a reforçar a barreira que separava o público do espaço reservado à organização.
A festa varou a madrugada, e muitos dos brincantes, ainda na manhã de domingo, eram vistos pelas ruas da cidade em clima de muita alegria.