sexta-feira, 11 de setembro de 2009

COM O PÉ NA ESTRADA!

Neste sábado 12 de setembro nossa equipe estará na cidade de Morada Nova no sertão do Ceará, para cobrir o IV Miss Gay daquele município.
Com esta iniciativa pioneira estaremos levando para todo o mundo imagens do evento e principalmente dos artistas que estarão se apresentando por lá.
A bela cidade de Morada Nova será apenas a primeira de muitas que poderão contar com a cobertura do Onix Dance.
Nossa próxima parada será em Canindé.

Jesus é estrela de campanha religiosa para gays


"Jesus era preconceituoso?" pergunta a campanha lançada pela Igreja Metropolitana Comunitária (MCC) que tem congregações em mais de 20 países.
A campanha é composta por cartazes onde aparece a imagem de Jesus e citações da Bíblia.
Cinco das congregações, que ficam no Estado do Texas, lançaram os dois cartazes e querem provar com a história da Bíblia que Cristo não tinha preconceito.
Versos de Mateus (8:5-13) e Lucas (7:1-10), segundo os criadores da campanha, foram dirigidos a um centurião que era gay.
Essa afirmação tem por base a palavra usada para se referir ao centurião, o termo grego "país" que, segundo a Igreja, significa parceiro do mesmo sexo.
"As pessoas que têm fé provavelmente não imaginam que Jesus não era preconceituoso, entretanto, ninguém tinha feito essa indagação antes" diz o texto postado no site da congregação.

domingo, 6 de setembro de 2009

Gays são caçados nas favelas do Rio pelo tráfico e pela milícia- Continuação da matéria publicada no Onix News

‘Matar homossexual virou diversão’

A violência contra homossexuais nas favelas do Rio vem chamando a atenção de militantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) e pesquisadores de todo o Brasil. O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, ameaça denunciar o governo brasileiro à Organização das Nações Unidas e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos.

“Bater e matar homossexual já virou entretenimento popular nas favelas. Mas não vamos ficar assistindo a esse ‘homocausto’ (holocausto de homossexuais) de braços cruzados. Já que não temos força política para brigar por nossos direitos, esta é uma maneira de tentar nos proteger dessa violência”, explica Marcelo.

Coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, a psicóloga Sílvia Ramos afirma que ainda existem poucos estudos sobre homofobia nas favelas. Mas reconhece: “Ser homossexual numa favela é muito mais perigoso do que num bairro de classe média”. “É natural que a violência seja mais grave em territórios dominados por grupos armados. Mas, o que mais me surpreende, é ver que o Brasil, que está cotado para ser a capital gay do mundo, tem tanto preconceito! É uma incoerência!”

Em 2004, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, ligada ao governo federal, lançou o Programa Brasil Sem Homofobia. Ele inclui ações voltadas à promoção da cidadania e ao fortalecimento da defesa dos direitos humanos dos gays.

Professor escapa por pouco de incêndio criminoso.

A violência contra os homossexuais não é ‘privilégio’ das favelas dominadas pelo tráfico. Nas áreas controladas com mão de ferro pela milícia, o preconceito e a intolerância sexual também mostram a sua força. Em Nova Iguaçu, por exemplo, a caça aos gays, lésbicas e travestis pode chegar a extremos.

Morador da Vila de Cava, no subúrbio da cidade, o professor Carlos (nome fictício), 26 anos, foi vítima de vizinhos que incendiaram sua casa. Segundo ele, o atentado, no fim de 2007, foi motivado pela rejeição ao fato de ser gay.

“Estava dormindo e acordei com a casa em chamas. O fogo já estava por toda parte e, por sorte, consegui quebrar a janela do quarto, por onde saí. Na rua havia várias pessoas que, mesmo com meus pedidos de ajuda, permaneceram de braços cruzados. Alguns até dizendo que ‘veado’ tinha que morrer mesmo”, conta Carlos, que perdeu tudo no incêndio.

Próximo dali, em Mesquita, também na Baixada Fluminense, é igualmente comum encontrar vítimas da homofobia. Lésbica, a comerciante Jucyara Albuquerque, 44 anos, é mais uma que sofreu com o preconceito. Homossexual assumida desde os 16 anos, Jucyara afirma que tem um longo histórico de agressões.

“Já sofri muito por causa da minha orientação sexual. Certa vez cheguei a ser espancada por dois homens que me agrediram enquanto eu trabalhava. Eles simplesmente chegaram, começaram a me xingar porque souberam que eu era lésbica e partiram para cima de mim. Fiquei com o corpo todo machucado”, lembra ela.
A denúncia publicada pelo Jornal O Dia oline nos deixa arrepiados e mostra a urgente nescessidade da aprovação da criminalização da homofobia.
Faça sua parte, na nossa pagina principal você encontra entre nossos parceiros o banner da campanha, clique participe.